Oferecimento

IPCA-15 fica em 0,57% em abril; alta acumulada em 12 meses é de 4,16%

Prévia da inflação desacelera mais que o esperado em abril com alimentos, mas gasolina pesa

26 abr 2023 - 09h03
(atualizado às 09h40)
Notas de Real
Notas de Real
Foto: Fabio Motta/Estadão / Estadão

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial do País, subiu 0,57% em abril, após ter avançado 0,69% em março, informou nesta quarta-feira, 26, o Instituto Brasilero de Geografia e Estatística (IBGE).

Com isso, o índice passou a acumular nos 12 meses até abril alta de 4,16%, de 5,36% em março, primeira vez em que fica abaixo de 5% desde fevereiro de 2021.

Publicidade

Alimentação 

Em abril, a desaceleração do IPCA-15 teve como fatores as altas menos intensas nos preços Alimentação e bebidas (de 0,20% em março para 0,04% em abril), Comunicação (de 0,75% para 0,06%) e Habitação (de 0,81% para 0,48%).

A alimentação no domicílio registrou queda de 0,15% nos preços, com destaque para batata-inglesa (-7,31%), cebola (-5,64%), óleo de soja (-4,75%) e carnes (-1,34%).

Gasolina 

Por outro lado, Transportes apresentou a maior alta dos custos, de 1,44%, e o maior impacto no índice do mês, embora tenha desacelerado levemente de 1,50% em março.

Esse resultado se deveu ao avanço de 3,47% nos preços da gasolina e de 1,10% do etanol. As passagens aéreas ainda dispararam 11,96% em abril, após recuo de 5,32% no mês anterior.

Publicidade

Selic 

O Banco Central volta a decidir sobre a política monetária na próxima semana, com ampla expectativa no mercado de manutenção da taxa básica Selic em 13,75%, em meio a renovadas críticas do governo.

Analistas avaliam que a inflação no Brasil deve registrar desaceleração gradual, em um cenário de política monetária restritiva e atividade econômica fraca, mas retomando um pouco da força no segundo semestre.

A pesquisa Focus mais recente realizada pelo Banco Central junto ao mercado mostra que a expectativa é de que o IPCA encerre este ano com alta acumulada de 6,04%, indo a 4,18% em 2024. (*Com informações do Estadão Conteúdo)

Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
TAGS
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se