Um comerciante de São José, em Santa Catarina, surpreendeu os vendedores de uma concessionária de veículos ao pagar parte de um carro com R$ 17 mil em moedas. O valor chegou carregado em 13 galões de cinco litros à loja de seminovos Roçado Motos e Carros.
Quem atendeu ao cliente inusitado foi Herverson Cesar, 31, vendedor de carros há oito anos. Em tanto tempo de trabalho, ele conta ao Terra nunca ter se deparado com situação semelhante - pelo menos, não com moeda.
"Com notas é até frequente, tem cliente que costuma. Eu já vi R$ 240 mil tudo em notas. São dois sacos plásticos cheios de dinheiro. E aí dá-lhe contar. Mas de moeda foi a primeira vez", afirma.
Se com cédulas já é difícil fazer as contas, com moeda é ainda mais. Herverso detalha que os vendedores pediram ajuda à irmã do dono da concessionária, que também é empresária e tem uma loja na cidade. Ela, então, explicou que eles teriam que contar manualmente e por peso.
"Cada moeda tem um grama. Então, a quantidade de peso, fazia uma matemática lá e via se tava certo ou não", relembra Herverson. O valor contado foi de exatos R$ 17 mil, assim como o comerciante havia garantido ao vendedor.
O carro comprado foi um Honda City, modelo 2015. As moedas deram conta de apenas uma parte do preço do veículo. O restante foi pago em dinheiro e em transferência via Pix.
Para chegar ao montante de R$ 17 mil, o comerciante teria guardado durante quatro anos as moedas que recebia em seu comércio, uma distribuidora de bebidas. "Não é que ele estava juntando, esse era o meio dele de guardar dinheiro", conta Herverson.
Naquele meio, tinha moedas de todo tipo: desde cinco centavos a um real. O vendedor conta ainda que o mesmo homem já teria comprado uma moto com R$ 12 mil em moedas e parte de um imóvel também em moedas.
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