O Japão registrou em junho um déficit comercial de 820,2 bilhões de ienes (US$ 8,1 bilhões), o maior até agora nesse mês e o 24º consecutivo, informou nesta quinta-feira o governo do país asiático.
O déficit comercial japonês de junho foi quase quatro vezes superior ao registrado no mesmo mês do ano anterior, de 180,5 bilhões de ienes (US$ 1,7 bilhão), segundo os dados provisórios divulgados pelo Ministério das Finanças do Japão.
As exportações caíram 2% em comparação com junho de 2013, para 5,939 trilhões de ienes (US$ 58,7 bilhões), enquanto as importações cresceram 8,4%, até 6,761 trilhões de ienes (US$ 66,9 bilhões).
Em relação aos produtos, se destacam as quedas nas exportações de maquinaria (0,4%) e de maquinaria elétrica (5,1%), assim como o aumento entre os produtos alimentícios (7,3%) e os veículos automotivos (0,9%).
Já entre as importações, o destaque foi o aumento de 8,3% anualizado dos combustíveis fósseis, para 2,125 trilhões de ienes (US$ 21 bilhões), aproximadamente um terço do total.
Em relação aos países, a balança com a China - o principal parceiro comercial do Japão na Ásia - acumulou um déficit de 372 bilhões de ienes (US$ 3,6 bilhões), um valor 49,9% maior em comparação com junho de 2013.
O excedente comercial se manteve praticamente sem mudanças com Hong Kong, seu segundo parceiro na região, no valor de 309,4 bilhões de ienes (US$ 3 bilhões).
As trocas comerciais com os EUA, a maior economia do mundo, deixou um déficit 11,9% maior, de 477,8 bilhões de ienes (US$ 4,7 bilhões). Com a União Europeia, o Japão registrou um déficit de 138 milhões de ienes (US$ 1,36 bilhões), mais que o dobro em relação a junho de 2013.