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Produtos de frigoríficos não são risco à saúde, diz ministro

27 mar 2017 - 20h12
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, apresenta relatório produzido pela força-tarefa do ministério sobre a Operação Carne Fraca
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, apresenta relatório produzido pela força-tarefa do ministério sobre a Operação Carne Fraca
Foto: Agência Brasil

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou hoje (27) que os laudos técnicos de alimentos produzidos por frigoríficos interditados após investigação da Operação Carne Fraca não indicaram nenhum risco à saúde. Os laudos foram realizados a partir de produtos recolhidos em 22 estados.

"Nenhum dos nossos laudos indicou qualquer perigo até agora para o consumo destes produtos, tudo normal", disse Maggi. Os laudos apresentados pelo ministro são referentes à análise de 12 produtos dos 174 recolhidos até agora. As amostras analisadas são de três dos seis frigoríficos interditados durante a operação. Segundo Maggi, novos laudos devem ficar prontos ao longo da semana.

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Apesar da inexistência de risco à saúde, segundo o ministro, as análises apontaram a presença de ração para animais, alimentos com prazo de validade vencido ou com troca de ingredientes, como amido acima do permitido pela legislação. "Foram recolhidos produtos com irregularidades menores, como proporção errada de ingredientes, uso de carne de frango em vez de peru e por aí vai, nada perigoso, podem ficar tranquilos", disse o ministro.

Na manhã de hoje, o ministério anunciou a interdição de mais duas unidades frigoríficas alvos da Operação Carne Fraca: o Souza Ramos, em Colombo, e Transmeat, em Balsa Nova, ambos no Paraná. Até o momento, seis frigoríficos estão interditados. 

Queda nas exportações

No anúncio da balança comercial, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços informou hoje que o valor médio diário de exportação de carne na semana passada foi 19% menor do que o verificado entre os dias 1º e 17 de março, antes da Operação Carne Fraca ter sido deflagrada.

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Segundo a pasta, a média diária de exportações da quarta semana de março, que teve cinco dias úteis, foi de US$ 50,5 milhões ante US$ 62,2 milhões registrados até a semana anterior.

Agência Brasil
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