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Petrobras vai à Justiça cobrar R$1,3 bi de empreiteiras

Justiça Federal do Paraná autorizou nesta semana a devolução de R$ 157 milhões à estatal dos recursos repatriados de contas de Pedro Barusco

8 mai 2015 - 19h39
(atualizado às 19h47)
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

A Petrobras vai entrar como coautora do Ministério Público Federal nas ações de improbidade administrativa contra empreiteiras e executivos envolvidos na operação Lava Jato, pedindo ressarcimento de quase 1,3 bilhão de reais, informou a petroleira estatal nesta sexta-feira, em comunicado ao mercado.

A companhia já protocolou duas ações, uma no dia 30 de abril e outra no dia 8 de maio, referentes a pagamentos indevidos relacionados a contratos das empresas Engevix e Mendes Júnior, pedindo o ressarcimento total de cerca de 452 milhões de reais.

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O montante considera reparos por danos materiais e multa, além de pedido de indenização por danos morais, cujos valores serão quantificados no decorrer do processo.

Nas próximas semanas, a Petrobras ingressará, também como coautora, em outras três ações, envolvendo contratos com as empresas Camargo Corrêa, OAS e Galvão Engenharia, totalizando pedido de reembolso de aproximadamente 826 milhões de reais.

"Essas ações se somam a um conjunto de medidas que estão sendo adotadas para garantir o ressarcimento integral dos prejuízos sofridos pela companhia, inclusive aqueles relacionados à sua reputação, e reforçam o compromisso da Companhia em cooperar com as investigações", disse a estatal.

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A operação Lava Jato da Polícia Federal e do Ministério Público investiga um esquema bilionário de corrupção envolvendo contratos da Petrobras com as maiores empreiteiras do país, e que teria desviado recursos para partidos políticos, políticos, operadores e ex-executivos da Petrobras.

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Nesta semana, a Justiça Federal do Paraná autorizou a devolução de 157 milhões de reais à de contas no exterior do ex-gerente de Serviços da estatal Pedro Barusco. 

Em entrevista à Globonews, nesta sexta-feira, a gerente- executiva da área jurídica da Petrobras, Taisa Maciel, afirmou que o montante deverá entrar na conta da estatal na próxima segunda-feira. A informação está em linha com declarações do presidente da estatal Aldemir Bendine, no mês passado, de que parte dos recursos desviados seriam devolvidos à companhia em maio.

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