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Levantamento mostra Estados que pior fazem uso de seus impostos; veja ranking

Em comparação com outros países, o IBPT mostrou que o Brasil tem a pior alocação de tributos para o bem-estar da população

8 dez 2024 - 05h00
Resumo
IBPT divulgou o Índice de Retorno ao Bem-Estar da Sociedade, que revela disparidades entre estados e coloca o Brasil na última posição em comparação a outros países.
Foto: Andrzej Rostek/GettyImages

O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) divulgou, no início deste mês, a segunda edição do estudo Índice de Retorno ao Bem-Estar da Sociedade (IRBES), que avalia o desempenho de cada Estado em usar a arrecadação tributária em prol da qualidade de vida de sua população.

O cálculo considera o ano de 2021 como base, que é o período mais recente em que se tem todos os indicativos e índices utilizados pelo IBPT. O ranking revela disparidades relevantes entre Estados do Sul e Sudeste e do Norte e Nordeste.

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Quais os Estados que melhor alocam seus impostos?

  1. Distrito Federal
  2. São Paulo
  3. Santa Catarina
  4. Rio de Janeiro
  5. Paraná

Quais os Estados que pior alocam seus impostos?

  1. Roraima
  2. Bahia
  3. Amazonas
  4. Piauí
  5. Rondônia

Qual é a posição do Brasil em relação ao mundo? 

Ainda com relação ao mesmo índice, o IBPT realizou uma análise do desempenho do Brasil em comparação a outros países. O País ficou na última posição, sendo o que menos retorna à população os valores arrecadados em tributos.

Quais os países que melhor alocam seus impostos? 

A Irlanda aparece como líder do ranking pelo sexto ano consecutivo. Para a instituição, a posição demonstra um modelo de gestão fiscal eficaz, direcionando os recursos tributários para ações que promovem a melhoria da qualidade de vida.

Depois da Irlanda, Suíça, Estados Unidos, Austrália e Coreia do Sul completam o ranking dos que melhor fazem aplicação dos impostos arrecadados para a qualidade de vida de seus cidadãos.

O Brasil, mesmo com sua arrecadação elevada, fica atrás, inclusive, de países da América do Sul, como Uruguai (9º) e Argentina (22º).

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Segundo o IBPT, o IRBES é calculado a partir da somatória do valor numérico relativo à carga tributária do país (ou dos estados, a depender da análise), com uma ponderação de 15%, com o valor do IDH, que recebeu uma ponderação de 85%.

Fonte: Redação Terra
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