IBPT divulgou o Índice de Retorno ao Bem-Estar da Sociedade, que revela disparidades entre estados e coloca o Brasil na última posição em comparação a outros países.
O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) divulgou, no início deste mês, a segunda edição do estudo Índice de Retorno ao Bem-Estar da Sociedade (IRBES), que avalia o desempenho de cada Estado em usar a arrecadação tributária em prol da qualidade de vida de sua população.
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O cálculo considera o ano de 2021 como base, que é o período mais recente em que se tem todos os indicativos e índices utilizados pelo IBPT. O ranking revela disparidades relevantes entre Estados do Sul e Sudeste e do Norte e Nordeste.
Quais os Estados que melhor alocam seus impostos?
- Distrito Federal
- São Paulo
- Santa Catarina
- Rio de Janeiro
- Paraná
Quais os Estados que pior alocam seus impostos?
- Roraima
- Bahia
- Amazonas
- Piauí
- Rondônia
Qual é a posição do Brasil em relação ao mundo?
Ainda com relação ao mesmo índice, o IBPT realizou uma análise do desempenho do Brasil em comparação a outros países. O País ficou na última posição, sendo o que menos retorna à população os valores arrecadados em tributos.
Quais os países que melhor alocam seus impostos?
A Irlanda aparece como líder do ranking pelo sexto ano consecutivo. Para a instituição, a posição demonstra um modelo de gestão fiscal eficaz, direcionando os recursos tributários para ações que promovem a melhoria da qualidade de vida.
Depois da Irlanda, Suíça, Estados Unidos, Austrália e Coreia do Sul completam o ranking dos que melhor fazem aplicação dos impostos arrecadados para a qualidade de vida de seus cidadãos.
O Brasil, mesmo com sua arrecadação elevada, fica atrás, inclusive, de países da América do Sul, como Uruguai (9º) e Argentina (22º).
Segundo o IBPT, o IRBES é calculado a partir da somatória do valor numérico relativo à carga tributária do país (ou dos estados, a depender da análise), com uma ponderação de 15%, com o valor do IDH, que recebeu uma ponderação de 85%.