Era uma vez uma empresa que, à primeira vista, parecia ser um local de prosperidade e crescimento. No entanto, por trás da fachada reluzente, escondia-se um gestor que lançava sua sombra sobre todos os funcionários. A equipe sentia constantemente os efeitos negativos dessa gestão, que sufocava e minava a confiança de todos os colaboradores inseridos naquele ambiente.
No centro desta narrativa está alguém que abusa do poder e manipula aqueles que deveria guiar e inspirar. Seu comportamento corrói gradualmente o ambiente de trabalho. Ele se alimenta da insegurança dos outros, drenando o potencial e minando qualquer senso de valor.
A liderança tóxica se revela em uma série de comportamentos destrutivos. O líder tóxico pode ser autoritário, impondo sua vontade sem levar em consideração a opinião dos outros.
Em meio a essa atmosfera sufocante, os funcionários começam a sofrer. A vontade desaparece, a criatividade é silenciada e o bem-estar emocional fica em frangalhos. Aqueles que uma vez tiveram sonhos e aspirações agora se sentem desencorajados e aprisionados.
Importante salientar que tudo isso impacta diretamente na produtividade e felicidade das pessoas e ao invés de ser um local com excelentes resultados, torna-se um reduto de burnout, depressão e ansiedade.
Existe uma necessidade latente de compreensão, conscientização e análise desses cenários para que se entenda de uma vez por todas o quanto os negócios são muito mais sustentáveis quando há um senso de propósito e valorização humana.
Esse conto pode ter um final feliz ao alinhar os valores e selecionar profissionais realmente capacitados a lidar com pessoas e compreender as suas necessidades.
Manter péssimos profissionais em posição de gestão é como deixar o leme do navio nas mãos de quem não sabe navegar, comprometendo o rumo e o sucesso corporativo.
(*) Aline Sousa é headhunter, consultora de RH, mentora de carreira, professora universitária e LinkedIn Top Voices.