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Lucro da Vivo cresce 23% e fecha 2023 em R$ 5 bilhões

Receita total do ano alcança R$ 52,1 bilhões, uma evolução de 8,4% na comparação com 2022.

21 fev 2024 - 18h31
Loja Vivo
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Foto: Divulgação

A Vivo fechou 2023 com lucro líquido de R$ 5 bilhões, uma evolução de 23,1% ante 2022, divulgou a empresa em seu balanço do quarto trimestre nesta terça-feira, 20. Nos últimos três meses de 2022, o valor atinge R$ 1,6 bilhão, com avanço de 42,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita total manteve a trajetória ascendente em todos os trimestres de 2023, e conclui o último com R$ 13,5 bilhões, uma expansão de 6,9%. No balanço anual, a receita total soma R$ 52,1 bilhões, um aumento de 8,4%.

Os resultados refletem a estratégia da empresa, ao combinar ofertas em conectividade – fixa e móvel – e serviços digitais com a otimização de investimentos e excelência na gestão financeira.

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“O desempenho do quarto trimestre manteve a trajetória de evolução, com a ampliação da base de clientes e o retorno financeiro aos acionistas”, explica Christian Gebara, presidente da Vivo. “Finalizamos o ano com uma estratégia consolidada que intensificou o crescimento das receitas, EBITDA e lucro, e fortaleceu a nossa marca como referência em serviços digitais, apoiadas na expansão da cobertura 5G e fibra.”

Segundo os resultados divulgados, a Vivo encerra 2023 com uma base total de clientes de 113 milhões de acessos, sendo 99 milhões da rede móvel. Os clientes pós-pagos se sobressaem, somando 61,8 milhões e garantindo a continuidade da liderança desse segmento, com 41,5% de market share.

“Em 2023, ano em que celebramos 25 anos como companhia listada na B3 e na NYSE, conseguimos combinar um forte crescimento das receitas, de 8,4% em relação ao ano anterior, com uma melhora na rentabilidade, destacada pelo aumento de 23,1% no lucro líquido anual”, acrescenta David Melcon, Chief Financial Officer (CFO) da Vivo.

Negócios digitais e serviços financeiros

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No mercado corporativo, a empresa segue investindo em parcerias com outras empresas brasileiras em direção à digitalização, tendo a sua receita em serviços digitais – soluções de cloud, cibersegurança, big data, IoT e mensageria, venda e aluguel de equipamentos de TI – aumentado R$ 3,4 bilhões em 2023, valor 25% superior ao ano anterior. Além disso, no final do ano passado, a Vivo anunciou a criação de uma Joint Venture com a Auren Energia, que se posicionará no mercado livre de energia do Brasil, com foco na comercialização de soluções customizadas em energia renovável.

As receitas com serviços financeiros, que incluem seguros e empréstimos pessoais, subiram 36,4% na comparação anual, totalizando R$ 403 milhões em 2023. O destaque fica com o Vivo Money, que fecha o ano com uma carteira de R$ 358 milhões, um aumento de duas vezes em relação a 2022. “Esse crescimento vem de vários serviços, sendo o principal deles o Vivo Money, que é a nossa plataforma de empréstimo, que vai de R$ 500 a R$ 50 mil, e é feito 100 % digitalmente, e foi crescendo ao longo dos últimos trimestres”, pontua Christian Gebara.

Christian Gebara, presidente da Vivo
Foto: Divulgação

Segundo o presidente da empresa, além de um fundo de R$ 250 milhões para fazer esses empréstimos, houve um aporte de outros R$ 250 milhões em sociedade com a Poligno Capital, empresa do BTG com o Prisma, para incrementar ainda mais a possibilidade de fazer empréstimos.

“A gente acredita que esse é um principal mercado que a gente vai continuar a crescer. A Vivo tem uma informação de um cliente que tem relacionamento com a gente e tem a possibilidade de oferecer empréstimos que, talvez, outras instituições, por carência de informação, não queiram ou não têm interesse em tratar esse cliente”, ressaltou Gebara.

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Além do Vivo Money, há a perspectiva de a empresa também crescer no setor de seguros. “Hoje, nós já temos 300 mil smartphones com seguro vendido pela Vivo, e em uma parceria com a Zurich”, destaca o CEO.

Segundo Gebara, esse número pode ser muito maior, considerando a base de clientes, não só no momento da venda de produtos, mas também na interação constante através do canal físico e do canal digital. O objetivo, pontua o CEO, não é só de expandir o seguro de smartphone, mas também crescer em outros tipos de seguros.

“Estamos olhando também parcerias com seguradoras para ofertar cada vez mais um portfólio mais completo de seguros. Estamos abrindo também uma parceria com o Itaú para fornecer vantagens na compra de produtos na Vivo com descontos e cashback.”

“Estamos vendo outras maneiras de financiar nossos clientes. Lançamos também, por exemplo, através do investimento com a Clube, um consórcio de smartphone que começa a ter resultados promissores, entre outras iniciativas que vamos fazer para facilitar a compra dos clientes e, com certeza, engajar ele ainda mais dentro do ecossistema da Vivo”, completa.

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Em entretenimento, no acumulado de 2023, a distribuição dos melhores serviços de música e vídeo do mercado gerou receita anual de R$ 563 milhões, o que representa um avanço de 32%.

A empresa encerra o ano com 2,7 milhões de assinantes desses serviços - evolução de 19% frente a 2022.

ESG  e diversidade

Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 21, o CEO também destacou o investimento em critérios ESG (ambiental, social e governança). De forma inédita, a Vivo foi reconhecida como a empresa mais sustentável do Brasil, de acordo com o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3), que congrega uma carteira com 78 organizações de capital aberto, de 36 diferentes setores de atuação. A companhia evoluiu em todas as dimensões da avaliação, com pontuação acima da média da carteira, um resultado que demonstra a sustentabilidade como pilar estratégico do negócio.

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Pelo quarto ano consecutivo, a empresa é uma das líderes em sustentabilidade no The Sustainability Yearbook2024 da S&P, ocupando o TOP 10, com a primeira colocação nas Américas e a oitava empresa mais sustentável no ranking global do setor, principal referência para o Dow Jones Sustainability Index. Também é a empresa brasileira com a melhor pontuação em todos os setores avaliados, com 87 pontos.

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No âmbito social, durante 2023, 3,6 milhões de pessoas foram beneficiadas por meio das diversas iniciativas da Fundação Telefônica Vivo, com mais de R$ 57 milhões em investimentos.

Em diversidade, a empresa abriu cerca de 2,7 mil vagas afirmativas em 2023. Nos programas de trainee e estágio, 50% das posições foram voltadas exclusivamente para talentos negros (pretos e pardos). Hoje, profissionais negros ocupam 32,8% dos cargos de liderança e representam 42% do total de colaboradores autodeclarados.

As mulheres representam 45% do total dos colaboradores e 37,3% fazem parte da liderança executiva. A empresa encerrou o ano com 32,5% de mulheres em cargos diretivos, antecipando o desafio firmado junto ao Pacto Global da ONU, de ter 30% até 2025. A marca promove um ambiente para que as pessoas se sintam à vontade em serem elas mesmas, o que pode explicar, em parte, a motivação de profissionais trans em trabalhar na Vivo: em 2020 eram 20 colaboradores, número que quintuplicou, superando a marca de 100 em 2023.

Em Governança, consolidando a representatividade e o alcance da estratégia de baixo carbono, a Vivo recebeu, durante a COP 28, em Dubai, o prêmio ‘Guardiões pelo Clima’, promovido pelo Pacto Global da ONU no Brasil. A iniciativa inédita reconhece ações de destaque entre as organizações que integram o Movimento Ambição Net Zero, voltado a impulsionar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.

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Fonte: Redação Terra
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