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Lula fez apelo para que medidas fiscais não sejam desidratadas, diz Haddad

16 dez 2024 - 11h46
(atualizado às 11h56)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo para que medidas fiscais em análise no Congresso Nacional não sejam desidratadas e se colocou à disposição para negociar com parlamentares, disse nesta segunda-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Em entrevista a jornalistas após encontro com o presidente em São Paulo, Haddad disse que as medidas propostas pelo governo garantem a robustez do arcabouço fiscal e precisam ser aprovadas para que o Orçamento do próximo ano seja fechado.

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"Ele pediu um quadro detalhado para falar com os líderes (partidários), para garantir que não tenha desidratação nas medidas fiscais, e que a reforma tributária possa ser sancionada este ano com uma conciliação entre o Senado e Câmara em torno do que foi alterado", disse.

O governo corre contra o tempo nesta semana, a última antes de o Congresso entrar em recesso parlamentar, para concluir a votação do projeto que regulamenta a reforma tributária e do pacote de medidas de contenção de gastos que dão suporte para o Orçamento do próximo ano, também pendente de aprovação.

Para o ministro, há condição de o Legislativo aprovar todo o conjunto de iniciativas neste ano.

No domingo, Lula recebeu alta hospitalar após procedimento cirúrgico de emergência na última semana para drenar um hematoma no crânio.

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Na entrevista, Haddad afirmou que as atividades do presidente estão sujeitas ao quadro médico, mas ponderou que ele está "bem e tranquilo".

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