A situação do TikTok nos EUA é preocupante.
Agora, a plataforma de vídeos curtos luta para não ser banida nos EUA. Para isso, ela entrou com um pedido de emergência na Suprema Corte do país.
A ByteDance, controladora do TikTok, quer que o tribunal suspenda a lei que estabeleceu o prazo final de 19 de janeiro de 2025, para que uma revisão adequada possa ser feita.
"A lei fechará uma das plataformas de discurso mais populares dos Estados Unidos um dia antes da posse presidencial", informa o documento da empresa, reiterando que o aplicativa conta com mais de 170 milhões de usuários ativos mensais no país.
"Uma liminar provisória também é apropriada porque dará tempo ao novo governo para determinar sua posição, já que o presidente eleito e seus assessores manifestaram apoio para salvar o TikTok", conclui o documento.
Questionado sobre a proibição da plataforma, o presidente eleito Donald Trump fez um promessa durante uma coletiva de imprensa: "Vamos dar uma olhada no TikTok. Tenho um lugar especial no meu coração para o TikTok".
De acordo com a CNN, Trump se reuniu com o Shou Chew, CEO do TikTok, para discutir a delicada situação da plataforma.
Em outubro, o TikTok anunciava uma onda de demissões
A plataforma de vídeos curtos TikTok anunciou em outubro que realizaria uma nova onda de demissões e que eles afetarão funcionários de diversos países do mundo.
Tudo isso é parte integrante de um processo de reformulação das operações de sua moderação de conteúdo. As informações são do The Wall Street Journal.
A plataforma já havia demitido cerca de 60 funcionários de sua divisão de vendas e publicidade no inicio de 2024.
Ainda não se sabe qual o número de funcionários que perderão seus empregos e o TikTok já afirmou que não é possível fornecer esses dados neste momento, pois os processos de desligamento são diferentes nos países onde a plataforma atua.
A diminuição dos postos de trabalho na plataforma é um esforço da plataforma para fortalecer o modelo operacional global.
Em contrapartida, a empresa pretende investir US$ 2 bilhões (algo em torno de R$ 11 bilhões no câmbio atual) em setores de segurança e confiança ainda neste ano. O foco é reduzir 80% do conteúdo que está violando as regras da plataforma e todo esse material será eliminado através de tecnologias automatizadas.