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Magazine Luiza vê IA como "pilar importante" em próximo ciclo de expansão

8 nov 2024 - 11h18
(atualizado às 13h36)

O Magazine Luiza está se preparando para um novo planejamento estratégico de cinco anos e considera a tecnologia de inteligência artificial um ponto de atenção do grupo para a nova fase prevista para começar em 2026, afirmou o presidente-executivo, Frederico Trajano, nesta sexta-feira.

"Vejo oportunidade gigantesca", disse o executivo durante conferência com analistas após a publicação do balanço de terceiro trimestre da empresa, que mostrou desempenho acima do esperado pelo mercado.

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"O que estou vendo em IA eu já vi outras duas vezes apenas", disse Trajano, que é presidente do Magazine Luiza desde 2015, se referindo ao advento do comércio eletrônico e do desenvolvimento de aplicativos para dispositivos móveis.

Trajano afirmou que o Magazine Luiza conclui no final de 2025 o ciclo de criação de seu ecossistema de negócios, algo que, segundo ele, deixou o grupo mais protegido das oscilações macroeconômicas que incluem o atual movimento de alta dos juros e que foi construído com aquisições de dezenas de empresas e startups.

"Temos a faca e o queijo na mão", afirmou o executivo, citando a personagem "Lu", que deve se tornar um "canal de vendas" mais que uma influenciadora digital para a companhia no futuro.

Ainda sobre o próximo ciclo estratégico, Trajano disse que as operações de computação em nuvem do Magazine Luiza "tendem a ser mais significativas", mas não deu detalhes sobre os investimentos que vislumbra para a operação recém-criada.

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Questionado sobre a estratégia de crescimento da companhia, Trajano disse que em um cenário de juros e impostos mais altos, a empresa não vai sacrificar suas margens para alavancar o crescimento, mas que vai procurar extrair mais ganhos de suas operações atuais.

"Precisamos mostrar que nesse nível de escala a gente consegue ganhar dinheiro", disse o executivo se referindo às vendas brutas no conceito GMV que devem atingir cerca de 50 bilhões de reais este ano.

"Melhor decisão de longo prazo é concluir esse ciclo estratégico e levar as margens para patamares maiores", afirmou, citando que o grupo quer tirar mais valor das operações de venda de publicidade a vendedores em sua plataforma e com serviços financeiros.

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