Com queda nas vendas e aumento de custos com fornecedores, mais de 3,5 milhões de empresas estavam em julho com algum tipo de dívida em atraso no País, de acordo com informações da Folha de S. Paulo. Esse é o maior volume de inadimplentes registrado no setor produtivo. O número equivale à metade das 7 milhões de empresas “operacionais” – termo que diz respeito à companha que pesquisou a situação cadastral de um cliente ou teve o seu Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) consultado no ano passado.
As empresas estão inadimplentes pelos mais diversos motivos, como débito em atraso no banco, por terem dado cheques sem fundo, tiveram títulos protestados, enfrentam ações judiciais porque não pagaram fornecedores ou funcionários, tiveram luz e telefone cortados ou entraram em recuperação judicial.
Do total de companhias endividadas, 91% são de pequeno e médio portes – com faturamento de até R$ 50 milhões por ano. Essas empresas são consideradas as mais vulneráveis às flutuações das vendas e do crescimento da economia do País. Um terço dessas empresas está no Estado de São Paulo. Já os setores mais afetados são o comércio (47%), serviços (42,6%) e indústria (9,1%).
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