Áustria, Bulgária, Polônia, Romênia e Eslováquia se juntaram à República Tcheca e à Itália na tentativa de evitarem que as montadoras de veículos enfrentem pesadas penalidades a partir de 2025, segundo um documento do Parlamento austríaco.
A partir de 2025, a UE reduzirá o limite médio permitido de emissões de veículos novos de 116 gramas/km para 94 gramas/km. Exceder esse teto poderá resultar em multas de 95 euros por excesso de dióxido de carbono medido na forma de g/km multiplicado pelo número de veículos vendidos.
"As metas atuais para carros, definidas para serem aplicadas até 2025, correm o risco de impor multas aos fabricantes que não conseguirem atender a esses requisitos rigorosos devido à desaceleração na adoção de veículos elétricos", diz o documento com a proposta conjunta dos países.
"Tais penalidades limitariam severamente a capacidade da indústria de reinvestir em inovação e desenvolvimento, prejudicando assim a competitividade da Europa no cenário global."
Alguns desses países também estão se opondo ao chamado Acordo Verde do bloco para combater as mudanças climáticas e reduzir a poluição. Os limites mais rígidos no próximo ano são um passo em direção aos planos de proibir as vendas de novos veículos a combustão em 2035.
O setor automotivo é uma parte importante das economias da Europa Central, contribuindo com cerca de 9% do PIB na República Tcheca, por exemplo.