Uma mansão de R$ 220 milhões que já foi considerada a mais valiosa do Brasil e fica em um dos endereços mais caros do Rio de Janeiro, o Jardim Pernambuco, no Leblon, será demolida para dar lugar a um condomínio de até oito casas de alto padrão batizado de Estância Pernambuco.
Os futuros imóveis serão assinados pelo arquiteto modernista Thiago Bernardes, também responsável por obras como o Museu de Arte do Rio e o Hotel Fasano, também na capital fluminense. Foi dele também a ampliação dos institutos Moreira Salles e Burle Marx.
Segundo o atual dono do terreno, a Mozak, especializada em erguer imóveis de alto padrão, a área de cada lote irá variar de 1.120 metros quadrados até 4 mil metros quadrados. O valor mínimo de cada área é de R$ 19,5 milhões. Todas as futuras casas terão vista para o mar e para a mata nativa.
Cada casa terá um projeto diferente, segundo a Mozak. O valor final delas vai depender da área adquirida, do projeto e acabamentos que serão empregados. O lançamento para o mercado está previsto para o início do ano que vem. Em comum serão criadas opções de lazer e bem-estar, tais como quadras esportivas e acesso privativo a um bosque, trilhas e mirantes.
A mansão e o terreno
A mansão de R$ 220 milhões possui 2.500 metros quadrados de área construída. Ela é em estilo inglês, e possui seis suítes, 18 banheiros, 15 vagas de garagem, piscina semiolímpica, biblioteca assinada por Burle Marx e heliponto particular.
Equivalente a quase um campo e meio de futebol, o terreno onde fica a mansão que virá abaixo para dar lugar ao condomínio de luxo é cravado no meio do Jardim Pernambuco, que já fica numa área fechada, cercada de muito verde. Ele possui apenas seis ruas e 150 casas, todas com amplos terrenos. Algumas das construções têm 2.000 metros quadrados. O diferencial do local é que ele fica em uma área elevada e dá vista para um dos pontos mais belos do Rio, o Morro Dois Irmãos, e vista livre para o mar.