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Mercado eleva expectativa para inflação neste ano para 6,67%

Perspectiva para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi reduzida para 0,38%

19 jan 2015 - 10h18
(atualizado em 20/1/2015 às 09h32)
<p>Mercado financeiro prevê que inflação termine este ano acima do teto da meta</p>
Mercado financeiro prevê que inflação termine este ano acima do teto da meta
Foto: Nacho Doce / Reuters

Os investidores e analistas do mercado financeiro elevaram pela terceira vez consecutiva a projeção de inflação para 2015, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A estimativa passou de 6,6% para 6,67%. A previsão continua acima do teto da meta, que é 6,5%. Os dados são do boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC). Para 2016, o mercado aposta em fechamento do IPCA em 5,7%.

O boletim Focus da última semana também reduziu, pela terceira vez, a projeção do crescimento da economia para 2015, de 0,4% para 0,38%. A estimativa para os preços administrados, que sofrem algum tipo de influência do governo, teve alta pela sexta semana, passando de 8% para 8,2%.

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Com relação à taxa básica de juros, a Selic, a previsão para 2015 permanece em 12,5% ao ano. Na terça-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC dá início à primeira reunião de 2015 para decidir a taxa básica, atualmente em 11,75% ao ano. O Copom elevou a Selic nas últimas reuniões, a fim de conter a pressão inflacionária.

A projeção de câmbio foi mantida em R$ 2,80. A estimativa da dívida líquida do setor público passou de 37,25% para 37% em relação ao Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no País). A projeção do déficit em conta corrente, que mede a qualidade das contas externas, passou de US$ 77,4 bilhões a US$ 78 bilhões.

O saldo da balança comercial continuou em US$ 5 bilhões. Os investimentos estrangeiros foram estimados em US$ 58,2 bilhões, contra US$ 60 bilhões das projeções anteriores. A previsão de crescimento da produção industrial, por sua vez, caiu de 1,02% para 0,71%.

O Focus é uma pesquisa semanal do Banco Central e as estimativas divulgadas nesta segunda-feira são avaliações feitas por instituições financeiras na semana passada.  

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Agência Brasil
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