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Mercosul concorda em acelerar aproximação comercial com Aliança do Pacífico e UE

22 jul 2017 - 08h48

Os presidentes dos países do Mercosul concordaram nesta sexta-feira com a necessidade de agilizar uma aproximação comercial com a Aliança do Pacífico e de facilitar o progresso nas negociações com a União Europeia.

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, junto ao ministro do Exterior, Jorge Faurie e o ministro da Fazenda, Nicolas Dujovne, durante sessão da cúpula do Mercosul em Mendoza, na Argentina
21/07/2017
REUTERS/Marcos Brindicci
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, junto ao ministro do Exterior, Jorge Faurie e o ministro da Fazenda, Nicolas Dujovne, durante sessão da cúpula do Mercosul em Mendoza, na Argentina 21/07/2017 REUTERS/Marcos Brindicci
Foto: Reuters

O Mercado Comum do Sul chegou a um consenso para se concentrar no alívio de barreiras tarifárias e incentivar a produtividade em setores-chave, tais como grãos e alimentos, nos quais os membros Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai são grandes exportadores, e outros itens, como tecnologia.

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"Houve acordos assinados entre o Mercosul e a Colômbia. Houve acordo com a Argentina para evitar a bitributação. E é nesse caminho que nós queremos caminhar com todos os países integrantes do Mercosul e associados ao Mercosul", disse o presidente Michel Temer, que assumiu a presidência rotativa do bloco.

"Portanto, é hora de acabar com burocracias inexplicáveis e barreiras injustificadas", acrescentou.

Em abril, Argentina e Colômbia chegaram a um acordo para a exportação e importação de veículos sem tarifas.

Após chegada ao poder de governos pró-mercados na Argentina em 2015 e no Brasil no ano passado, os líderes do Mercosul estão fazendo esforços para fechar acordos comerciais com outros blocos e países, após anos de isolamento. 

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"A coisa mais importante a destacar ... é tudo o que se tem trabalhado no campo de aproximação do Mercosul com o mundo", disse o chanceler argentino, Jorge Faurie, na capital de Mendoza, uma província famosa pela exportação de vinhos.

Novas alternativas também são necessárias no momento em que políticas norte-americanas protecionistas do presidente Donald Trump representam uma ameaça implícita para a América Latina.

As negociações com a União Europeia podem começar a dar frutos este ano e há bastante otimismo sobre um pacto com a Aliança do Pacífico, cujos membros Chile, Colômbia, México e Peru enviaram representantes à cúpula.

"Sob a presidência brasileira esperamos poder chegar ao acordo desejável e poder concretizar com a União Europeia aproximadamente para o mês de dezembro, mas também foi aberto um leque de outras possibilidades", disse Faurie.

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No comunicado após a reunião, o governo argentino informou que o Mercosul e a Aliança do Pacífico concordaram com um roteiro para melhorar suas relações econômicas.

Além disso, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, disse que o Mercosul já fez propostas para buscar acordos com o Canadá, com a Associação Europeia de Livre Comércio, com a Coreia do Sul e o Japão.

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