Quando se trata de remuneração, cada empresa tem uma forma de agir, entretanto, aquelas que desejam impulsionar o negócio e reconhecer bons resultados de colaboradores deveriam adotar um sistema de meritocracia, que permite uma remuneração variável. Essa é a orientação de Carla Martins, vice-presidente do Serac, hub de soluções corporativas, sendo referência nas áreas contábil, jurídica, educacional e de tecnologia.
Terra Gestão de Vendas: gestão completa do seu negócio em uma só plataforma por R$19,90/mês
Segundo Carla, a remuneração é uma ferramenta importante para a manutenção de colaboradores em qualquer empresa, mas ela pode ser trabalhada para potencializar alguns objetivos, como reconhecer o trabalho dos colaboradores e diminuir o turnover, contribuindo para a retenção da equipe.
“A empresa pode adotar um sistema de meritocracia mensal e anual, envolvendo reconhecimento em dinheiro e elogios, basta estabelecer alguns critérios e premiar quem conseguiu os melhores resultados”, sugere.
No Serac, de acordo com a executiva, o prêmio mensal é realizado em dinheiro vivo, que é dado diretamente para o colaborador.
“Acreditamos que dar dinheiro em mãos é como dar um presente. É diferente de um vale compras ou de receber diretamente na conta, quando o dinheiro acaba rápido. E, além do dinheiro, elogiamos a atuação da pessoa em público, assim reconhecemos de ambos os jeitos”, conta Carla Martins.
A remuneração anual, segundo a vice-presidente do Serac, deve ter um prêmio maior do que o mensal, e pode envolver a empresa toda e não ser dividida por áreas ou departamentos.
“Tudo depende do tamanho da empresa e das entregas exigidas. No nosso caso, optamos por estabelecer critérios relacionados à cultura na premiação anual por meritocracia. Observamos, por exemplo, como as pessoas absorvem a nossa cultura, como tratam os outros colaboradores e como são vistas por eles”, explica ela.
Para Carla Martins, a meritocracia é uma ferramenta interessante, pois ajuda a organização a crescer de forma consistente em relação à cultura e retenção de colaboradores.
“O time todo vai ficando mais engajado e, no mês seguinte ou no ano seguinte, boa parte do time começa a batalhar para estar entre os primeiros lugares. Isso ajuda a empresa a melhorar em termos de cultura e gera um benefício não apenas para os funcionários vencedores, mas para o negócio em si. Tem gente, inclusive, que ganha várias vezes porque entende as regras do jogo e as pratica de forma constante”, avalia.
No Serac, a prática de meritocracia e remuneração variável começou em família e foi potencializada e levada para os colaboradores.
“Nossos gerentes, por exemplo, recebem remuneração 100% variável. Os analistas recebem uma parte fixa e outra variável, que tem a ver com entregas, comportamento etc.”, explica Carla Martins.
(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.