A autoestima do colaborador impacta diretamente a sua produtividade e performance na empresa. Por conta de sua relevância, o tema tem sido cada vez mais debatido quando se fala de saúde mental no universo corporativo.
Atualmente o tópico tomou grandes proporções, por conta da pandemia, que provocou um aumento global de 25% nos casos de ansiedade e depressão, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Essa porcentagem colocou o Brasil entre os 11 países com o maior número de casos de depressão no mundo, segundo uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP). Conforme o estudo, o país é o que mais possui casos de ansiedade, apontados por 63% dos entrevistados, e depressão, por 59%.
Por outro lado, manter uma equipe 100% satisfeita e motivada tem sido um dos maiores desafios. E a motivação é um dos elementos fundamentais para aumentar a autoestima das pessoas.
A melhora da autoestima se reflete no ambiente de trabalho, não só no aumento da produtividade, mas nas práticas inovadoras.
Baixa autoestima diminui a produtividade
Na maioria das vezes, os casos de ansiedade e de depressão foram motivados pelas dificuldades de adaptações das pessoas às novas formas de trabalho e à vida pessoal. Essas, quando não superadas, causam danos à autoestima dos colaboradores, que diminuem a sua produtividade e desempenho.
Para que um profissional tenha uma boa performance na empresa, é fundamental que esteja com a sua autoestima em equílibrio, já que o trabalho é uma atividade que exige diariamente, entre outras coisas, uma boa saúde mental e emocional.
A psicologia define a autoestima como a sensação de valor que uma pessoa tem a respeito de si mesma. Na visão de administração de Abraham Maslow, é vista como uma das necessidades básicas humanas. Independente de suas diferentes formas e visões, quem possui autoestima elevada acredita em sua capacidade e, por isso, produz melhores resultados, tanto em sua vida pessoal como na profissional. Em paralelo, mantém uma saúde equilibrada e bons relacionamentos.
É importante pensa no papel do RH e dos gestores da empresa, que precisa criar formas estratégicas para trabalhar as potencialidades de cada funcionário. O departamento deve habilitar os profissionais a interagirem dinamicamente com os processos produtivos e pessoais de acordo com as personalidades de cada um.
(*) Jean Patrick é master coach e treinador comportamental, CEO e founder head coach do Instituto Jean Patrick.