Porém, o que talvez você não saiba é que eles se preparam bastante e trabalham muito bem a oratória antes de falar em público. Afinal, os políticos precisam saber usar técnicas de comunicação persuasiva e falar com convicção para convencer.
Neste texto, você vai conhecer os 6 recursos mais utilizados em um discurso político e entender como eles conseguem convencer o eleitorado. Saiba mais!
1. Comunicação persuasiva
Persuasão é a habilidade de convencer outra pessoa a aceitar ou colocar em prática determinada ideia. Saber usar essa competência para envolver os outros e ainda favorecer a sua influência é parte da comunicação persuasiva.
E é exatamente esse recurso que candidatos e políticos utilizam quando estão discursando. Sem ele, certamente, não seria possível convencer o eleitorado de que está falando a verdade e merece um voto de confiança.
No entanto, isso não quer dizer que eles são mentirosos e manipuladores. Uma pessoa persuasiva utiliza suas habilidades de forma natural e verdadeira. E justamente por isso consegue passar credibilidade para quem está ouvindo.
2. Falas convictas
Falar com convicção é essencial em um bom discurso político que consiga convencer o eleitorado. Uma pessoa convicta se comunica de forma clara, assertiva e confiante. Consequentemente, acaba passando mais credibilidade ao que está sendo dito.
Imagine um debate entre o candidato “A” e o “B”. Enquanto fala, o candidato “A” cita dados e fontes, utiliza palavras simples, fala em um tom de voz adequado e é objetivo. Em contrapartida, o candidato “B” é prolixo, gagueja bastante, usa a palavra “acho” com frequência e fala de forma agressiva.
Agora pense: se você fosse o ouvinte, qual dos dois te convenceria? Provavelmente, você e a maioria das pessoas sentiriam mais convicção no candidato “A”.
3. Expressão corporal
Em um discurso político, a comunicação corporal é tão importante quanto a fala e, por isso, é muito comum que os políticos também trabalhem esse aspecto.
Dificilmente você vai encontrar uma pessoa discursando com as mãos nos bolsos, fazendo gestos inadequados, com os braços cruzados ou balançando as mãos de um lado para o outro.
É muito mais comum ver posturas corretas, gestos calculados, expressões faciais simpáticas e olhares diretos para o ouvinte.
4. Temas selecionados
Normalmente, os políticos sabem bem quais temas devem ser falados e quais devem ser evitados enquanto eles estão discursando.
Por exemplo, eles não vão chegar em uma comunidade e falar sobre assuntos que não interessam aos moradores. Eles precisam abordar as coisas que estão relacionadas com a realidade das pessoas que estão ali ouvindo.
Na verdade, eles estudam bem o público-alvo e sabem exatamente quais são os assuntos mais interessantes para serem abordados. Dessa forma, eles conseguem gerar conexão, praticar empatia e ganhar a confiança de quem está na plateia.
5. Ensaios e treinos
É muito comum ouvir alguém dizer: “fulano nasceu para isso!”, se referindo a determinados políticos ou comunicadores. Porém, é importante lembrar que a oratória não é um dom, é uma habilidade que precisa ser muito bem trabalhada.
Pode ter certeza que a maioria das pessoas que fazem um discurso político se preparam com antecedência e ensaiam bastante. Possivelmente, existem ocasiões em que elas precisam improvisar, mas até para isso é necessário treinar.
Da mesma forma que um cantor ou um ator ensaia antes das apresentações, o político também ensaia. A grande diferença é que ele não se expressará de forma artística.
6. Treinamento de oratória
O treinamento em oratória é um recurso muito utilizado por políticos e por outros profissionais que precisam lidar com o público. Isso porque esse tipo de curso é bem completo e trabalha diversos aspectos da comunicação.
Através dele, as pessoas perdem o medo de falar em público, se sentem mais seguras, aprendem a falar de maneira espontânea, sabem lidar com improvisos e dominam a comunicação não-verbal. Por isso, é extremamente comum que eles recorram ao treinamento ou a coaches que ajudam a trabalhar esses tópicos.
Por fim, é importante destacar que por trás de todo discurso político, geralmente, há muita preparação. Em outras palavras, qualquer pessoa é capaz de fazer uma boa apresentação, desde que trabalhe com as habilidades certas.
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