A onda de pessimismo com a economia brasileira chegou aos pequenos e médios empresários. O Índice de Confiança do Empresário de Pequenos e Médios Negócios no Brasil (IC-PMN) para o terceiro trimestre de 2015 é o menor já registrado pela pesquisa que mede as expectativas dos empreendedores de baixo porte em relação ao futuro da economia. O levantamento começou a ser feito no fim de 2008 pelo Centro de Pesquisas em Estratégias do Instituto Insper em parceria com o Grupo Santander Brasil.
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Depois de ficar em 57,7% para o segundo trimestre de 2015, o índice de confiança para o terceiro trimestre caiu 0,3 pontos percentuais e fechou em 57,4%. O valor é o menor da série histórica e fica abaixo dos 58,8% registrados no segundo trimestre de 2009, quando a economia mundial sentia os efeitos da pior crise dos últimos 80 anos.
O índice total medido pela pesquisa é composto pelos índices referentes a três segmentos da economia – comércio, indústria e serviços – e a indústria liderou a queda de confiança. No começo de 2015, o índice de confiança dos industriais para o segundo trimestre era de 58,9%. Agora, a expectativa do segmento para o terceiro trimestre é de 54,7% – uma queda de 4,2 pontos percentuais.
O setor de serviços também registrou queda do índice de confiança, que era de 58,4% para o segundo trimestre e ficou em 57,8% em relação ao terceiro. Já o índice do comércio apresentou uma leve melhora. Era de 57% para o segundo trimestre e passou para 58% em relação ao terceiro trimestre.