Dívidas empresariais: negociação pouco conhecida pode ser a saída

Planejamento e suporte especializado para equilibrar suas contas e começar o novo ano com estabilidade financeira

4 dez 2024 - 06h20
(atualizado às 09h02)
Resumo
O fim do ano é momento crucial para empresários colocarem as contas em ordem e planejarem o futuro, principalmente diante da situação alarmante das dívidas no Brasil.
Jorge Gonçalves
Jorge Gonçalves
Foto: Divulgação

Para os empresários, o final do ano pode representar um excelente momento para colocar as contas em dia e planejar o futuro de sua organização. Essa atenção se torna ainda mais essencial quando observamos a situação alarmante do país: em agosto deste ano 6,9 milhões de empresas estavam com dívidas, o que representa 3 em cada 10 negócios no Brasil, conforme informações do Serasa Experian. Nesse cenário, o alongamento de dívidas se mostra uma opção muito viável para começar 2025 com os números em azul.

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A inadimplência vai além do pagamento de dívidas, comprometendo o lucro, a capacidade de investir e a imagem da empresa no mercado. O histórico de atrasos prejudica a obtenção de crédito e a relação com fornecedores, afetando diretamente a produção e os investimentos. A falta de equilíbrio financeiro desorganiza o planejamento interno, gerando cortes e prejuízos que comprometem o futuro do negócio.

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Se a empresa não honra com seus compromissos financeiros, o credor pode entrar com uma ação judicial como uma tentativa de cobrança da dívida, levando até a penhora de bens da corporação, como imóveis ou veículos. Em casos mais críticos, a empresa pode chegar à falência, onde todos os bens são liquidados para pagar os credores e a empresa é oficialmente fechada.

O alongamento de dívidas é uma solução estratégica para empresários que buscam reorganizar suas finanças sem comprometer suas operações. Se trata de renegociar prazos e condições de pagamento, ajustando as obrigações financeiras à capacidade da organização. 

“Esse processo permite alívio no fluxo de caixa, mantendo recursos essenciais para investir e operar, além de reduzir os riscos de inadimplência futura e melhorar sua imagem no mercado”, explica Jorge Gonçalves, advogado, mentor empresarial e CEO da empresa Gonçalves Consultoria. 

Essa abordagem, quando bem planejada, é uma oportunidade para as empresas retomarem o fôlego financeiro e equilíbrio necessário para crescer com segurança.

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A reestruturação de dívidas não apenas alivia o fluxo de caixa, mas também fortalece a saúde financeira e melhora a relação com credores e fornecedores, contribuindo para a construção de uma base sólida para um futuro mais estável e promissor.

(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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