Está desempregado? Por que não tentar franquia home office?
Modalidade traz riscos menores do franchising e dispensa gasto com aluguel ou reforma de imóvel
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,9% no primeiro trimestre de 2015, a maior dos últimos dois anos. Para quem está entre aqueles que perderam recentemente seu posto de trabalho, uma opção é usar o dinheiro da recisão e investir no próprio negócio – e uma possibilidade é recorrer alternativas que possam ser tocadas em casa, sem despesas com aluguel e montagem do imóvel.
“Às vezes não é nem uma opção, é a única saída. O mercado está retraindo, fechando vagas em muitos setores, então fica muito difícil se recolocar. Não dá para saber ao certo quanto tempo você vai ficar desempregado”, afirma o administrador de empresas José Rubens Oliva Rodrigues, diretor de microfranquias da Associação Brasileira de Franchising (ABF).
A franquia tende a ser um investimento mais seguro, segundo ele. “Uma rede de franquias conta com um modelo já testado e oferece suporte da franqueadora, que é fundamental para que o negócio dê certo.”
Se o empreendimento puder ser tocado de casa, sobra mais capital de giro para enfrentar os primeiros meses de operação, quando o negócio ainda está se consolidando. “As microfranquias não estão em uma bolha isolada da desaceleração do país. Mas elas possibilitam entrar em segmentos que estão em situação melhor, como comunicação, saúde, mão de obra, cuidadores de idosos e serviços automotivos”, enumera.
Veja, na galeria de fotos, algumas possibilidades de atuação nessa área.
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Reparos domésticos: franquias desse tipo não precisam de uma sede, pois o franqueado vai até o cliente para prestar o serviço. Um exemplo é a Doutor Faz Tudo, que requer um investimento inicial de ao menos R$ 23 mil e prevê retorno em 6 a 12 meses
Foto: STILLFX
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Venda de calçados: oferecer calçados na casa dos clientes é a estratégia da Quinta Valentina. Demanda investimento inicial de R$ 16 mil e retorno em 3 a 11 meses
Foto: wavebreakmedia
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Cuidadores: franqueados da Home Angels não precisam de uma sede: o serviço é prestado diretamente no cliente. O investimento inicial é a partir de R$ 21 mil, e a previsão é que o retorno venha em 6 a 12 meses
Foto: MANDY GODBEHEAR
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Viagens: com R$ 3,9 mil é possível ter uma unidade da Ahoba Viagens, especializada na venda on-line de pacotes de viagem. O retorno do investimento demora entre 6 e 12 meses, segundo a empresa
Foto: Peshkova
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Publicidade: a Pão Natureza tem uma curiosa proposta de vender anúncios em sacos de pão. EO aporte inicial é de R$ 9 mil e prevê um retorno em 2 a 6 meses
Foto: Anna Shkolnaya
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Webdesign: com R$ 5 mil é possível se tornar franqueado da Gigatron, rede especializada no desenvolvimento de softwares e na criação de sites e certificados digitais. A previsão de retorno fica em 3 a 18 meses
Foto: Rawpixel
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Vending machines: se o seu negócio é apostar na venda de brinquedos por meio de vending machines, pode ser uma boa opção investir R$ 18 mil para adquirir uma franquia da Mr. Kids. A expectativa é que o retorno venha em 12 a 16 meses
Foto: Suzanne Tucker
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Seguros: a corretora e administradora de seguros San Martin demanda um investimento inicial de R$ 19,4 mil. O tempo previsto para o retorno deste montante é de 4 a 8 meses
Foto: Gajus
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Lavagem de carros: apostando em um modelo delivery de lavagem ecológica de carros, a Auto Spa Express dispensa sede por prestar serviço diretamente no cliente. Requer gasto de R$ 9,9 mil e promete retorno em até 12 meses
Foto: Dmitry Kalinovsky
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Recursos humanos: a rede RHF Talentos, voltada a RH, pede investimento inicial de R$ 12,5 mil e prevê um retorno em 3 a 6 meses