3 franquias fáceis de operar, mesmo para quem não tem experiência

23 out 2024 - 06h15
(atualizado às 09h06)
Resumo
Morgana Muniz abriu franquia em Tubarão após sucesso em Chapecó. Para operar múltiplas unidades, franqueados contam com suporte e gestão simplificada.
Patrícia Lira é estreante e formatou seu negócio para que ele opere facilmente
Patrícia Lira é estreante e formatou seu negócio para que ele opere facilmente
Foto: Divulgação

A fisioterapeuta Morgana Carolina Cardoso Muniz, de 27 anos, empreendeu pela primeira vez em 2023. Ela trabalhava em uma franquia da Doutor Hérnia na cidade de Chapecó (SC), onde mora, e acompanhava a performance da clínica, com resultados que a agradavam. Foi então que ela resolveu abrir uma franquia com a mesma bandeira na cidade vizinha de Tubarão. “Eu não tinha nenhuma experiência com a gestão de um negócio, mas aprendi tudo. A operação é simples, fico confiante para ter a segunda unidade franqueada em breve”, conta.

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 Assim como Morgana, milhares de franqueados querem ser ou já são multifranqueados. E o segredo de conseguirem administrar mais de uma unidade franqueada é a fácil gestão do negócio que operam. “Antigamente, esperava-se que o franqueado fosse ‘barriga no balcão’. Mas, agora, ele precisa ser um bom gestor de pessoas, caso queira ter uma rede dentro de outra rede”, alerta Melitha Novoa Prado, advogada especializada em estratégia de franchising e varejo, que atua há 35 anos no segmento.

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O que torna a gestão simplificada?

As franqueadoras desejam que o franqueado dê conta de múltiplas funções e, para isso, ele precisa de estratégias que o ajudem na condução de sua franquia. Então, elas investem em tecnologia, oferecendo software próprio para diversas finalidades, conforme o tipo de negócio; treinamentos para os colaboradores da unidade franqueada e para o franqueado; suporte on-line e presencial; Marketing unificado, com intranet para que o franqueado tenha acesso a campanhas e peças, inclusive para serem usadas nas redes sociais; fornecedores homologados e consultorias que apoiam o negócio – tudo conforme a área de atuação da marca.

Em Ribeirão Preto (SP), quem opera uma loja Dr. Shape é David Nahemy Berteli, de 41 anos. Ele era funcionário-público, mas, apaixonado por esportes e suplementação, decidiu empreender.  “Eu não tinha muita ideia da área que escolheria, mas sempre fui adepto da atividade física. Navegando na Internet, me deparei com a franquia Dr. Shape, fiz contato e fui atendido na mesma hora. A conexão foi imediata!”, lembra.

David conta que optou por uma franquia Dr. Shape porque não tinha experiência no varejo.  “Minha experiência profissional foi marcada por 20 anos no funcionalismo público, então eu preciso de transferência de know-how e suporte”, diz.

O investimento inicial para abrir a franquia foi de R$ 250 mil, da compra da franquia até a finalização da loja. Com o retorno desse investimento, ele pretende abrir mais duas franquias em Ribeirão Preto no próximo ano. “A ideia é me tornar multifranqueados, já que a operação simplificada permite a gestão de várias unidades”, comenta.

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Novas marcas visam os multifranqueados

A estreante no franchising Norah Acessórios também formatou seu negócio para que ele opere facilmente. Patrícia Lira, franqueadora, tem oito lojas em Pernambuco, onde a marca nasceu, e três no estado de São Paulo. “Seria impossível eu estar em todas elas, então é necessário que elas tenham autonomia. Assim acontecerá com nossos futuros multifranqueados”, prevê.

Quando formatou o negócio, Patrícia incluiu nele um programa de gestão completo, que inclui o estoque – importantíssimo para o varejo – , dados estatísticos de compras e vendas, recursos humanos e tudo o que uma operação precisa para se tornar fácil de operar à distância. “O franqueado precisa visitar constantemente suas lojas, mas pode operar com equipes bem capacitadas”, esclarece.

Como avaliar se o negócio tem fácil operação

Melitha Novoa Prado diz que quem deseja investir numa franquia precisa conversar com os franqueados da rede e conhecer o dia a dia deles. No caso de marcas novas, que não têm franqueados, é ideal questionar gerentes de unidades próprias. 

“O franqueado precisa entender quais serão suas atribuições cotidianas, até para saber se ele dará conta da operação. Há atividades que exigem empenho nos finais de semana, que têm maior movimento; outras dependem de habilidades específicas e há, é claro, aquelas que demandam mais de um franqueado-operador para dividir o trabalho, como é o caso de grandes operações de alimentação. Então, é necessário se inteirar do negócio antes de investir nele”, alerta.

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Outro ponto de atenção da advogada é a estrutura que a franqueadora oferece. “O programa de gestão da unidade franqueada é um dos segredos do negócio. Não é à toa que as grandes marcas investem milhões em softwares exclusivos. Então, vale a pena entender o que é oferecido. Além disso, saiba como funcionam os treinamentos e o que é o suporte, para ter as reais expectativas do cotidiano do negócio”, finaliza.

(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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