Desde os primeiros rumores do surgimento do Metaverso, até os primeiros ambientes concretizados, o assunto é destaque em praticamente todos os setores e tem sido considerado uma das principais tendências tecnológicas para os próximos anos, apesar de não ser uma tecnologia nova.
Contudo, o custo elevado de criação, assim como o número restrito de profissionais capacitados para o desenvolvimento desses ambientes virtuais ainda torna a pluralização do Metaverso mais lenta.
Por ser um ambiente digital imersivo, o metaverso é fundamentado em tecnologias como realidade aumentada, realidade virtual e hologramas. Ou seja, ele é uma espécie de nova camada de realidade, sendo capaz de unir os mundos real e virtual em uma única experiência.
Por isso, o Metaverso é uma excelente opção para as empresas desenvolverem ambientes de treinamento, interação social, aprimoramento da experiência do home office e reuniões. Outra opção que vem sendo muito explorada, é a utilização do Metaverso em congressos, summits e encontros em geral, que anteriormente aconteciam apenas em plataformas de videoconferências.
A mistura do mundo físico com o digital
“Como especialista reconhecida mundialmente em Smart Cities e varejo, participo de diversos congressos e prêmios internacionais que debatem o tema. Percebo que há uma tendência de que estes eventos ocorram simultaneamente no metaverso, colocando em prática os conceitos do ‘figital’ a mistura do mundo físico e do digital e que também sejam um canal de vendas”, explica Regiane Relva Romana, diretora do Smart Lab Facens.
“Recentemente, participei do Smart City Day, promovido pela Must Metaverse B2B, que aconteceu integralmente no Metaverso. Foi uma experiência muito interessante porque conseguimos colocar todos os projetos do 5G Smart Campus Facens no Metaverso, para que as pessoas pudessem navegar nas soluções de forma imersiva e realista. Sem dúvidas, é uma mudança que veio para ficar e que proporciona uma experiência muito interativa para todos os participantes”, diz ela.
Regiane destaca ainda que, no Brasil, já existem empresas investindo de forma substancial no metaverso e que o LIGA Facens (Laboratório de Inovações, Games e Apps do Centro Universitário Facens) já desenvolveu alguns projetos de metaverso para fins de treinamentos industriais e educacionais, que podem ser levados para todas as salas de aulas das redes públicas e privadas.
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