Upskilling e reskilling: apostas requalificam funcionários

Empresas investem no desenvolvimento contínuo e aperfeiçoamento de profissionais para os desafios do negócio

20 mar 2025 - 06h49
Resumo
Organizações adotam upskilling e reskilling para capacitar colaboradores ante avanços tecnológicos e demanda de novas habilidades. Universidades corporativas emergem como ferramentas essenciais para enfrentar desafios do mercado de trabalho futuro.
Upskilling e reskilling: apostas requalificam funcionários
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Nos últimos anos, os rápidos e constantes avanços no cenário econômico têm exigido das organizações uma adaptação contínua em relação à capacitação de seus colaboradores.  O upskilling, processo de aprimorar as habilidades e conhecimentos dos colaboradores dentro de uma área específica, e o reskilling, que envolve a requalificação de profissionais para novas funções de atuação dentro da empresa, surgem como estratégias para as organizações prepararem suas equipes para as novas demandas de mercado, especialmente no que se refere às transformações digitais.

O relatório do Futuro do Trabalho, do World Economic Forum, aponta que até 2030, 170 milhões de empregos serão criados e 92 milhões, extintos, resultando em um crescimento de 78 milhões de novos postos. O que chama mais atenção nesse dado e nessa intensa transformação que o mercado de trabalho está atravessando, impulsionada pela inteligência artificial (IA) e outros avanços tecnológicos, é a mudança de funções que ainda estão presentes e se mantêm no mercado e a grande diferença nas competências exigidas para os novos empregos.

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“Upskilling e reskilling definem um posicionamento muito importante dentro da trajetória diversos profissionais em inúmeras organizações. As exigências do mercado mudaram muito e as empresas tiveram de se adaptar a um novo cenário: qualificar pessoas dentro da área que já atuam para se apropriarem de novos conhecimentos, garantir uma performance maior e requalificá-las para posições das quais elas não atuam atualmente são fundamentais para a própria carreira ou para as estratégias da empresa”, avalia Juliana Motta, head de RH da Delfia.

A Delfia, empresa de tecnologia que se posiciona no mercado como curadora de jornadas digitais, investe nos conceitos de reskilling e upskilling para o aperfeiçoamento e reciclagem dos colaboradores por meio de sua Universidade Corporativa Delfia (UCD) que traz as academias de soft skills e hard skill. O RH da Delfia calcula que 96% da empresa frequenta a UCD, totalizando 489 alunos, “uma média altíssima”, de acordo com Juliana.

As universidades corporativas têm se mostrado uma poderosa alavanca para colaboradores e empresas na preparação concreta para novos desafios, com programas de capacitação personalizados conforme as necessidades específicas da organização. Além da formação técnica, estas instituições promovem o desenvolvimento em soft skills, como comunicação, inteligência emocional e colaboração.

 “Em um mercado de trabalho que está sendo moldado por inovações, apostas inteligentes são pautadas em um investimento parrudo em educação corporativa, que vai trabalhar o desenvolvimento do profissional sob a ótica do negócio, além de trazer a transformação por meio deste conhecimento, que vai oportunizar a transformação digital como um todo”, conclui Juliana Motta, da Delfia.

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