O baixo nível dos reservatórios em várias regiões do Brasil e o fato de as hidrelétricas brasileiras terem registrado no início de 2015 o janeiro mais seco dos últimos 85 anos fez soar o sinal de alerta para os consumidores — empresas inclusive. O setor privado viu suas despesas nessa área subirem, por conta dos reajustes de tarifas de eletricidade, e ainda teme risco de racionamento.
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Para gastar menos e colaborar para a redução do consumo, vale a pena seguir algumas dicas elaboradas pelo Sebrae. Veja abaixo.
Um equipamento de ar-condicionado desregulado pode consumir até 20% a mais. Por isso, faça a limpeza periódica dos filtros e da abertura de ar. Ao usar os aparelhos, mantenha sempre portas e janelas fechadas.
Se a energia está caindo quando mais de um aparelho fica ligado, é sinal de instalações com problemas – que podem resultar em consumo até 2,5% maior. Está mais do que na hora de rever a fiação.
Verifique se as tomadas estão aquecendo. Além de perdas de energia, o fenômeno pode indicar riscos de choque elétrico e incêndio.
A iluminação costuma representar de 10% a 15% do gasto total de eletricidade. Motivo mais que suficiente para escolher lâmpadas e luminárias econômicas.
Em locais de passagem (corredores, garagem), instale sensores de movimento, para evitar que a luz fique acesa de forma desnecessária.
Evite cores escuras no ambiente: elas exigem mais iluminação e, geralmente, mais refrigeração. Ou seja, elevam as despesas com lâmpadas e ar-condicionado.
Desligar é desligar – não é deixar equipamentos em modo stand by. Ao sair para almoçar, por exemplo, encerre as atividades do computador e só o reinicie assim que retornar. Ao final do expediente, tire os equipamentos da tomada.
Se a porta dos freezers e geladeiras está abrindo facilmente, ou se esses eletrodomésticos estão acumulando gelo nas paredes internas, troque as borrachas das portas – frouxas, elas geram perdas de energia podem chegar a 30%. Também procure manter os aparelhos a pelo menos 15 cm de distância das paredes.
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