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Minério de ferro recua em Dalian com expectativa de demanda sazonal mais fraca por aço

11 dez 2024 - 09h22

Os contratos futuros de minério de ferro na bolsa de Dalian perderam terreno nesta quarta-feira, recuando de uma máxima de dois meses alcançada na sessão anterior, com as perspectivas de uma demanda sazonal de aço mais fraca superando as apostas em novos estímulos econômicos na China.

Linha de produção em uma planta de laminação a quente da Baoshan Iron & Steel Co, Ltd (Baosteel), uma subsidiária do China Baowu Steel Group, em Xangai, China
16/09/2022. REUTERS/Aly Song
Linha de produção em uma planta de laminação a quente da Baoshan Iron & Steel Co, Ltd (Baosteel), uma subsidiária do China Baowu Steel Group, em Xangai, China 16/09/2022. REUTERS/Aly Song
Foto: Reuters

O contrato de janeiro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com queda de 1,64%, a 809,5 iuanes (111,38 dólares) a tonelada.

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Mais cedo, o contrato atingiu o pico de 818,0 iuanes alcançado na terça-feira, nível mais alto desde 8 de outubro.

O minério de ferro de referência para janeiro na Bolsa de Cingapura teve perda de 1,12%, a 104,2 dólares a tonelada.

As importações de minério de ferro da China caíram 1,91% em relação ao mês anterior em novembro, com a desaceleração dos embarques antes da temporada de inverno, quando o clima mais frio interrompe os trabalhos de construção no norte do país, prejudicando a demanda por aço.

As importações gerais do país encolheram inesperadamente no mesmo mês, enquanto as exportações também diminuíram drasticamente, mostraram dados alfandegários na terça-feira.

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Os lucros das usinas siderúrgicas retraiu, enquanto a produção de metais quentes diminuiu, embora continue resistente, disseram os analistas da Everbright Futures em nota.

Enquanto isso, em uma de suas declarações mais dovish em mais de uma década, os líderes chineses sinalizaram na segunda-feira que estão prontos para implantar qualquer estímulo necessário para combater o impacto das tarifas comerciais esperadas dos EUA sobre o crescimento econômico do próximo ano.

As principais autoridades do Partido Comunista disseram que adotariam uma postura de política monetária "adequadamente frouxa" e alavancas fiscais "mais proativas".

Analistas dizem que o mercado está aguardando a Conferência Central de Trabalho Econômico desta semana, na qual Pequim definirá as prioridades políticas, incluindo sua meta de crescimento para o próximo ano.

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