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Ministério divulga lista de 11 marcas de azeite impróprias para consumo; confira

As empresas estavam com o CNPJ baixado junto à Receita Federal e duas delas já haviam sido proibidas pela Anvisa

5 out 2024 - 14h34
Resumo
Mapa divulgou lista de 11 marcas de azeite impróprias para consumo, com empresas com CNPJ baixado e fraude detectada.
Foto: Divulgação/Mapa

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou, na última quinta-feira, 3, uma lista com 11 marcas de azeite consideradas impróprias para consumo. De acordo com a pasta, os produtos foram analisados pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária e foram desclassificados por estarem em desacordo com parâmetros estabelecidos.

Além disso, as empresas responsávei pelos produtos estão todas com CNPJ baixado junto à Receita Federal, termo que significa que a empresa não está mais em atividade. Segundo o Mapa, esse fator reforça a ocorrência de fraude.

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Das 11 empresas, nove são do Rio de Janeiro e duas de Santa Catarina. Confira os nomes:

  1. Málaga;
  2. Rio Negro;
  3. Quinta de Aveiro;
  4. Cordilheira;
  5. Serrano;
  6. Oviedo;
  7. Imperial;
  8. Ouro Negro;
  9. Carcavelos;
  10. Pérola Negra;
  11. La Ventosa.

As marcas Serrano e Cordilheira foram proibidas recentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e as análises físico-químicas realizadas pelo Mapa corroboram a tese de que se trata de produtos fraudados. 

O ministério ressalta ainda que supermercados e atacadistas que disponibilizam produtos desclassificados e de procedência desconhecida aos consumidores poderão, também, ser responsabilizados.

Outras marcas ainda estão sendo analisadas e assim que os resultados forem concluídos, o ministério deve divulgar uma nova lista.

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Ainda de acordo com o Mapa, os consumidores que adquiriram esses produtos podem solicitar a sua substituição nos moldes determinados pelo Código de Defesa do Consumidor ou ainda pedir ao próprio ministério pelo canal oficial Fala.BR, informando o estabelecimento e endereço onde o produto foi adquirido. 

O ministério alerta que o azeite é o segundo produto mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado.

Fonte: Redação Terra
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