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Ministra das Finanças do Reino Unido diz que pode anunciar novas medidas fiscais em 26 de março

23 jan 2025 - 08h51

A ministra das Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves, disse à Reuters nesta quinta-feira que anunciará novas medidas, se necessário, em março para cumprir suas regras fiscais, mas acrescentou que é importante não se "precipitar" faltando dois meses para o fim do ano fiscal.

"Pedimos ao Escritório de Responsabilidade Orçamentária (OBR, na sigla em inglês) que faça uma previsão que será publicada em 26 de março e, nesse momento, definirei as mudanças que forem necessárias", disse Reeves em uma entrevista à margem do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.

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"Não acho que devemos nos precipitar. (Há) mais dois meses antes que o OBR produza sua previsão."

Neste mês, uma forte venda de títulos do governo britânico, impulsionada em grande parte por mudanças nas expectativas de cortes na taxa de juros dos Estados Unidos antes da posse presidencial de Donald Trump, forçou Reeves a dizer que agirá para cumprir suas regras fiscais, se necessário.

Os custos de empréstimos do mercado têm recuado na última semana e, até quinta-feira, os "gilts" eram os terceiros títulos com melhor desempenho entre os países do G7 neste ano.

"Analisando apenas o que aconteceu no ano até o momento, estamos em linha com nossos pares, basta olhar para os rendimentos dos títulos", disse Reeves.

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Sobre o aumento dos rendimentos neste mês, Reeves disse: "Não é um fenômeno do Reino Unido."

Desde a divulgação de seu orçamento em 30 de outubro, que aumentou os empréstimos e os impostos sobre os empregadores para ajudar a restaurar os serviços públicos e os investimentos, os dados se voltaram amplamente contra Reeves, elevando a probabilidade de que ela precise fazer mais para cumprir suas regras.

Essas regras incluem o equilíbrio dos gastos diários com as receitas até o final da década e a redução dos passivos financeiros líquidos do setor público como proporção do Produto Interno Bruto.

"Estamos eliminando as barreiras que têm impedido as empresas de investir e crescer no Reino Unido", disse Reeves. "Estou confiante de que podemos aumentar esses números de crescimento."

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