O Morgan Stanley disse nesta quinta-feira que decidiu deixar a Net-Zero Banking Alliance (NZBA), tornando-se o mais recente credor dos Estados Unidos a sair da principal coalizão climática global do setor financeiro.
Embora a instituição não tenha dado nenhuma razão para sua decisão, os bancos têm sofrido pressão de alguns políticos republicanos sobre sua participação, com acusações de que qualquer medida para limitar o financiamento a empresas de combustíveis fósseis poderia violar regras antitruste.
Apesar de deixar a NZBA, o Morgan Stanley disse em um comunicado que seu compromisso de ajudar a transição mundial para zerar as emissões líquidas de carbono "permanece inalterado".
"Nosso objetivo é contribuir para a descarbonização da economia real, fornecendo aos nossos clientes a consultoria e o capital necessários para transformar os modelos de negócios e reduzir a intensidade de carbono", afirmou.
O banco disse que também continuará informando sobre seus esforços em relação às metas estabelecidas anteriormente para 2030 de reduzir as emissões vinculadas à sua carteira de empréstimos.
A decisão do Morgan Stanley segue medidas semelhantes tomadas nas últimas semanas pelo Citigroup, Bank of America, Wells Fargo e Goldman Sachs.