O banco de investimentos Morgan Stanley reportou nesta segunda-feira o trimestre mais lucrativo desde o início da crise financeira, impulsionado pela maior receita com operações de compra e venda de bônus e ações.
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O negócio de trading do banco, como o dos principais rivais, foi ajudado após o banco central suíço ter descartado um limite sobre o franco, o Banco Central Europeu anunciar seu programa de compra de títulos e do Federal Reserve, nos Estados Unidos, tomar passos em direção ao aperto da política monetária.
As ações globais também estão registrando performance forte.
O Morgan Stanley puxou o forte trimestre dos grandes bancos norte-americanos com alta de 60% no lucro, seguido pelo Goldman Sachs, cujo lucro saltou 41%.
"Nós não elevamos o risco para gerar tais resultados", disse o presidente-executivo, James Gorman, em teleconferência para discutir o que descreveu como o "trimestre mais forte em muitos anos do banco".
O Morgan Stanley está se focando menos nos mercados de bônus e mais em administrar recursos para pessoas de maior renda, como forma de liberar capital e se ater a regras regulatórias mais estritas impostas desde a crise financeira.
O lucro líquido atribuível às ações ordinárias subiu a US$ 2,31 bilhões, US$ 1,18 por ação, no primeiro trimestre, ante US$ 1,45 bilhão, US$ 0,74 por ação, um ano antes.
Foi o trimestre mais rentável do banco desde o segundo trimestre de 2007, segundo dados da Thomson Reuters.
Excluindo itens extraordinários, o banco lucrou US$ 1,14 por ação. O lucro ajustado segundo cálculos da Thomson Reuters I/B/E/S foi de US$ 0,85 por ação. Nesta base, analistas esperavam lucro por ação de US$ 0,78.
A receita líquida excluindo itens extraordinários subiu 10,3%, para US$ 9,78 bilhões, superando estimativa média de analistas de US$ 9,17 bilhões.
A receita ajustada com vendas de ações e negociações subiu 33%, a US$ 2,27 bilhões, o que significa que o Morgan Stanley perdeu a liderança no setor para o Goldman Sachs, com receita de US$ 2,32 bilhões no trimestre.
