Mulher reclama de taxa de 'apreciação à cozinha' em restaurante nos EUA, que responde que é opcional se recusar a pagar.
Uma mulher desabafou em uma rede social depois de ser cobrada por uma taxa de "apreciação à cozinha" de um restaurante nos Estados Unidos. O acréscimo de 3% na conta teria sido inesperado pela mulher, que se queixou da postura do estabelecimento Paperboy, na cidade de Austin, no Texas.
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A publicação feita pela cliente teve mais de 11 mil curtidas. Ela compartilha ainda que o total da conta sem a taxa era de US$ 64,75 (R$ 366) e, depois do acréscimo, de US$ 66,69 (R$ 377). Em entrevista ao site norte-americano Newsweek, a mulher de 30 anos disse ter achado injusta a cobrança dessa maneira.
"O trabalho da cozinha em uma cobrança justa deveria ser incluso no preço de US$ 20 (cerca de R$ 113) pelo frango com biscoitos", disse.
A mulher também contou ao site que, quando viu a taxa, queria dizer que não iria pagá-la, mas ficou com vergonha. Em resposta ao portal, o restaurante disse que os clientes podem, sim, se recusar a pagar os 3%, e que não haveria nenhum tipo de retaliação.
"Nosso objetivo era aumentar o piso para a equipe da cozinha, permitindo-nos preencher a lacuna entre a frente e os fundos da casa sem aumentar os preços do cardápio", disse o porta-voz do restaurante Paperboy. Isso porque, nos Estados Unidos, é comum que parte considerável dos ganhos dos garçons seja proveniente de gorjetas.
"Temos orgulho de pagar ao nosso pessoal de cozinha acima das taxas competitivas. No entanto, ainda existe uma disparidade em todo o setor entre a frente e os fundos da casa e, devido às leis trabalhistas, os cargos de retaguarda não podem ser incluídos no pool de gorjetas; 100 por cento parte da taxa de valorização da cozinha vai para o pessoal da cozinha que trabalha por hora naquele dia", continuou o restaurante.