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Mulheres: apenas 56% se sentem realizadas profissionalmente

Por outro lado, 74% das mulheres sentem orgulho da empresa em que trabalham, diz estudo

8 ago 2022 - 05h45
Foto: Adobe Stock

É um movimento sem volta: as mulheres conquistam cada vez mais espaço no mundo corporativo, mesmo que em muitos casos enfrentem uma dupla jornada diária de trabalho. De acordo com o PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), o nível de ocupação feminino no número de empregados alcançou 45,7%. 

Um novo estudo aponta que 74% das mulheres sentem orgulho da empresa em que são colaboradoras e acreditam que podem crescer e se desenvolver profissionalmente. Em contrapartida, apenas 56% se sentem realizadas no trabalho.

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Esse novo estudo é fruto de uma parceria entre a Todas Group, primeira edtech da América Latina totalmente dedicada ao público feminino, com o apoio de Viviane Leite, especialista em bem-estar, e da consultoria de pesquisa Inside Consumer Insights. A pesquisa foi feita avaliando as seguintes esferas das vidas das mulheres: situação no trabalho, confiança e saúde mental, relacionamentos, saúde física e padrão de vida. 

Saúde e bem-estar no mundo do trabalho

O estudo aponta que 79% das mulheres sentem-se gratas pelo trabalho e 67% sentem-se seguras para dar sua opinião. Contudo, vale alertar, 63% das mulheres se sentem tensas frequentemente pela pressão que sofrem diariamente em seus empregos.

“É preciso ter em mente que o bem-estar é formado por vários fatores subjetivos, como relações pessoais e o estado de saúde”, explica Tatiana Sadala, cofundadora da Todas Group, sobre os pontos positivos e negativos que o estudo mostra sobre a vida profissional feminina.

No campo dos relacionamentos no trabalho, o estudo aponta que 70% das mulheres dizem que os chefes e colegas de trabalho fazem bem a elas, deixando sua saúde social em dia, enquanto 64% sentem-se parte de grupos e seguras para opinar com seus colegas. Porém, 50% delas sentem falta de terem lideranças femininas reais por perto para aprenderem.

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“Esses pontos de atenção precisam ser investigados pelas empresas, uma vez que comprometem uma série de coisas, como a autoconfiança e a segurança psicológica no trabalho. A partir da identificação real do bem-estar das funcionárias, fica muito mais fácil para desenvolverem soluções também reais”, explica Viviane Leite, especialista em bem-estar.

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