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'Não dá para fazer transição suave sem perda de impacto grande', diz secretário da Previdência

A transição é um dos pontos que estão sendo analisados pelo relator. O secretário disse que o governo não tem participado da discussão para o fechamento do relatório

30 mai 2019 - 12h13

O secretário da Previdência do Ministério da Economia, Leonardo Rolim, afirmou nesta quinta-feira, 30, ao Broadcast que não é possível promover uma transição suave na reforma da Previdência sem que haja uma perda de impacto fiscal "muito grande".

"Nós perdemos muito tempo, perdemos o bônus demográfico. Não dá pra fazer uma transição suave sem ter uma perda muito grande de impacto fiscal", disse.

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"Se tivéssemos feito uma reforma em 2011, poderíamos ter uma transição suave, mas perdemos oito anos e a situação só piora", acrescentou, antes de participar de evento em São Paulo.

"Nós perdemos muito tempo, perdemos o bônus demográfico", disse
"Nós perdemos muito tempo, perdemos o bônus demográfico", disse
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado / Estadão

Rolim ressaltou que, se o relator da reforma na comissão especial da Câmara, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), quiser manter o impacto fiscal de R$ 1,2 trilhão em 10 anos mesmo cedendo em pontos sensíveis aos parlamentares, compensações terão de ser feitas na proposta.

A transição é um dos pontos que estão sendo analisados pelo relator. O secretário disse que o governo não tem participado da discussão para o fechamento do relatório.

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