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Não há sinais de que inflação da zona do euro se desviará de projeções do BCE, diz Escrivá

22 out 2024 - 08h51

Ainda não há indicações suficientes de que a inflação da zona do euro possa cair ou subir de uma forma que mude o cenário do Banco Central Europeu para novos cortes na taxa de juros, disse o membro do conselho do BCE José Luis Escrivá em uma entrevista ao jornal espanhol Expansión nesta terça-feira.

Escrivá, que também é o presidente do Banco da Espanha, foi questionado sobre os riscos levantados antes do corte recente de juros em 17 de outubro de que a inflação poderia ficar sob muita pressão e acabar abaixo da meta de 2% do BCE.

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"No momento, os dados sugerem que estamos nos aproximando da meta de inflação, de forma geral, em linha com a trajetória prevista nas projeções macroeconômicas de setembro", disse Escrivá.

Ele acrescentou que o balanço de riscos incluído nas projeções mais recentes do BCE, após sua decisão da semana passada, contempla uma inflação "um pouco mais alta do que o esperado e o contrário."

Entretanto, Escrivá disse que ainda não há sinais de riscos adicionais que possam fazer com que a inflação flutue mais do que as projeções atuais do BCE.

Perguntado sobre a probabilidade de os juros serem reduzidos novamente em dezembro ou permanecerem inalterados, ele disse que "tudo terá de ser avaliado e decidido no momento", enfatizando a importância de manter uma atitude flexível e dependente dos dados.

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Ele acrescentou que quaisquer estimativas da chamada taxa de juros neutra são insuficientemente robustas, sujeitas a um alto nível de incerteza e "de utilidade limitada para a condução da política monetária".

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