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Negócio social é arma contra pobreza, diz banqueiro bengali

29 abr 2014 - 14h23
(atualizado às 14h32)

Ele é um exemplo de afeto em um mundo de poucos sentimentos: o dos algoritmos. O economista e ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 2006, Muhammad Yunus, que ficou famoso mundo afora por apostar na concessão de microcrédito e incentivar o empreendedorismo em Bangladesh, na Ásia, acredita que negócios sociais são, hoje, a maneira mais eficaz de se combater a pobreza mundial.

Afastado há mais de dois anos do Grameen Bank, conhecido como o banco dos pobres, Yunus se dedica a novas causas, como uma companhia que vende painéis de energia solar de baixo custo, uma escola de enfermagem e um hospital oftalmológico, além de levantar a bandeira do empreendedorismo social para combater a praga da pobreza. E é enfático ao sinalizar: “Dar dinheiro para os pobres não é uma solução para a miséria”, diz. “É uma forma de mascarar o problema.” 

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O Nobel da Paz Muhammad Yunus visita, ao lado de diretora executiva e da coordenadora do Yunus Social Business, o Yunus Social Business em março deste ano
O Nobel da Paz Muhammad Yunus visita, ao lado de diretora executiva e da coordenadora do Yunus Social Business, o Yunus Social Business em março deste ano
Foto: Facebook / Reprodução
YSB – o empreendedorismo social

A Yunus Social Business foi co-fundado pelo Nobel da Paz Muhammad Yunus e pelas professoras Laureate, Saskia Bruysten, Sophie e Hans Eisenmann Reitz em 2011, na Alemanha, para concentrar fundos em prol do combate à pobreza. E hoje rende bons frutos.

O objetivo deste ‘negócio social’ é melhorar saúde, habitação e serviços financeiros para os pobres, oferecendo educação e nutrição para crianças desnutridas e água potável para todos, além de introduzir as energias renováveis, como a solar, para os pobres.

“A Yunus Social Business ajuda a criar negócios sociais ao redor do mundo. A YSB funciona como a própria empresa social através da criação de fundos de incubadoras e prestação de serviços de consultoria para empresas, governos, fundações e organizações não governamentais”, informa a instituição.

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Fonte: Dialoog Comunicação
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