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Economia

Novas regras do Pix: o que mudou e o que você precisa estar atento

19 mar 2025 - 06h49
Resumo
O Banco Central anunciou novas regras para o Pix em março de 2025, visando aumentar a segurança e combater fraudes. As medidas incluem exclusão de chaves Pix irregulares e restrições na alteração de chaves.
Novas regras do Pix: o que mudou e o que você precisa estar atento
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No início de março de 2025, o Banco Central anunciou novas regras para o sistema de pagamento instantâneo Pix, com o objetivo de aumentar a segurança e combater fraudes. Essas mudanças foram implementadas através da Resolução 457, que altera o regulamento do Pix para garantir que as informações de CPF e CNPJ estejam em conformidade com as bases de dados da Receita Federal.

Uma das principais alterações é a exclusão de chaves Pix de pessoas físicas e jurídicas que não estejam regularizadas na Receita Federal. No caso de pessoas físicas, as chaves serão excluídas se o CPF estiver suspenso, cancelado, se o titular estiver falecido ou se o CPF for nulo. Isso ocorre quando há informações erradas ou incompletas no cadastro, duplicidade de número, ou quando há fraude ou erro grave no registro. 

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Já para as empresas, as chaves serão excluídas se o CNPJ estiver suspenso, inapto, baixado ou nulo. A suspensão de CNPJ ocorre por descumprimento de obrigações legais, enquanto a inaptidão é aplicada a empresas que não apresentam demonstrativos financeiros por dois anos. CNPJs baixados são aqueles de empresas encerradas, e CNPJs nulos são resultado de erros ou duplicidades no cadastro.

Além disso, as novas regras também restringem a alteração de chaves Pix. Chaves do tipo e-mail não podem mais mudar de dono, ou seja, não será mais possível reivindicar a posse de um e-mail. Chaves aleatórias também não podem ser alteradas; se um usuário não quiser mais usá-las, precisará excluí-las para criar novas. Essas mudanças visam dificultar a ação de golpistas que utilizam chaves Pix com nomes diferentes dos registrados na Receita Federal.

O Banco Central ressalta que essas medidas não têm relação com o pagamento de tributos, mas sim com a identificação cadastral dos titulares dos registros na Receita Federal. A instituição financeira responsável pela chave Pix será a encarregada de excluir as chaves irregulares, com base em informações fornecidas pela Receita Federal. O objetivo é garantir que o Pix continue sendo uma ferramenta segura e eficiente para transações financeiras no Brasil.

Assista ao vídeo com o comentário de Alexander Tabor, CEO e co-fundador da Tuna, empresa de orquestração de pagamentos.

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(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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