O número de casas e apartamentos com pessoas morando sozinhas (unipessoal) cresceu no Brasil e chega a quase 20% dos lares, de acordo com dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira, 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2010, 12,2% dos lares brasileiros tinham apenas uma pessoa. Em 2022, o percentual subiu para 18,9%. O maior aumento aconteceu na faixa de pessoas entre 25 a 39 anos, que saltou de 8,3% em 2010 para 13,4% em 2022.
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O crescimento do número de pessoas morando sozinhas em lares foi observado em todas as faixas etárias. No grupo etário de 60 anos ou mais, a proporção das espécies unipessoais também se sobressai, representando 28,7% das unidades domésticas.
"Isso está relacionado também ao envelhecimento da população, uma vez que as pessoas idosas apresentam maior chance de morarem sozinhas em razão de diversos acontecimentos do ciclo de vida, seja em relação à morte do companheiro ou da companheira, de divórcio, da saída dos filhos dos domicílios", explica a analista do IBGE, Luciene Longo.
Percentual de pessoas morando sozinhas
- Até 17 anos: 7,6%
- 18 a 24 anos: 17,2%
- 25 a 39 anos: 13,4%
- 40 a 59 anos: 16,4%
- 60 anos ou mais: 28,7%
Regionalmente, as maiores proporções de unidades domésticas unipessoais estavam no Rio de Janeiro (23,4%), Rio Grande do Sul (22,3%) e Espírito Santo (20,6%). Já os menores percentuais foram observados no Amapá (12,0%), Amazonas (13,0%) e Pará (13,5%).