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O brasileiro compra mais pela internet do que em lojas físicas

Preço e praticidade são os principais motivos pelo crescimento do varejo online, aponta estudo

20 jan 2023 - 02h00
Foto: Adobe Stock

Mesmo com a desaceleração econômica em todo o mundo, o varejo online continua ganhando destaque como uma fonte de vendas constantes. Mais do que nunca, os consumidores demandam comodidade, e os comerciantes correm para aprimorar o atendimento e oferecer uma maior variedade de produtos. 

Para mapear as tendências que afetarão diretamente os negócios no próximo ano e entender as transformações do consumidor, a Octadesk em parceria com a Opinion Box, preparou o anuário E-commerce Trends 2023

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Com a participação de mais de 2 mil consumidores, o estudo mostra que 61% dos brasileiros preferem realizar compras online ao invés de se dirigirem às lojas físicas. Ou seja, em média, a cada cinco pessoas, três adquirem algo pelo e-commerce.

Preço e praticidade são as prioridades

Segundo Rodrigo Ricco, CEO da Octadesk, mesmo diante de um cenário positivo, é preciso estar atento às novidades, especialmente para quem quer se aventurar no comércio digital. 

“Neste material, vimos que preço e praticidade foram os principais fatores que impulsionam o varejo online. 73% dos entrevistados afirmaram que nas lojas online é possível encontrar preços mais baixos do que nas lojas físicas. Já 72% contam que a praticidade de comprar sem sair de casa é o principal ponto. Além disso, promoções que só se encontram na internet (69%), facilidade para comparar preços (63%) e maior variedade de produtos (55%) também foram listados”, diz ele. 

Ricco completa que a experiência de compra está ligada aos principais fatores que influenciam o cliente na tomada de decisão. 

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“Além das questões financeiras, é fundamental garantir uma experiência positiva em toda jornada virtual. O processo de compra precisa ser fácil e prazeroso, buscando oferecer uma boa experiência desde a navegação na loja, a descrição do produto, passando pela agilidade no caso de necessidade de atendimento”, diz.

Canal de atendimento influencia o público

Diante de um cenário de crescimento nas compras online, outro destaque é a frequência da prática: mais de 40% dos participantes afirmaram comprar online mais de uma vez por mês ― variando de uma a várias vezes por semana. Além disso, o anuário mostra que os canais de atendimento também influenciam o consumo do público. 

“Isso acontece porque a qualquer momento o cliente pode precisar entrar em contato com a empresa, seja para tirar uma dúvida, fazer uma reclamação ou oferecer sugestões”, comenta Rodrigo. 

Neste cenário, o chat online foi o favorito com 39%, em seguida apareceu o WhatsApp (28%) e em terceiro, as redes sociais (12%). 

“Vale destacar que, de todos os canais citados, os consumidores tiveram menos preferência pelo e-mail, com apenas 5% dos votos. Por isso, é interessante ficar de olho no que está em alta e, principalmente, no que não favorece as estratégias do seu negócio, para manter a competitividade no mercado”, completa.

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Os segmentos que mais avançam

Se antes, acreditava-se que algum produto não teria uma boa performance no online por conta de limitações, hoje, o estudo mostra que o e-commerce evoluiu a ponto de minimizar os principais atritos. Com ajuda de tecnologia de Realidade Virtual e Realidade Aumentada ou até mesmo com a logística reversa, os segmentos que apresentam melhor performance de vendas no ambiente virtual foram roupas (60%), eletrônicos (49%), calçados (47%), eletrodomésticos(42%) e artigos de beleza (41%). 

“Investir em preços competitivos, na praticidade e em promoções pode ajudar a fazer com que o seu e-commerce se destaque no nicho de atuação. Assim, é possível garantir que os consumidores escolham e consumam o seu produto ou serviço”, finaliza Ricco.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da COMPASSO, agência de conteúdo e conexão. Conheça nossas soluções e entre em contato.

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