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O digital, a periferia e as novas relações de trabalho

A tecnologia é mesmo para todos? Ou, da forma como é pensada, lançada e usada, acaba sendo mais uma forma de exclusão social?

27 out 2022 - 09h18
(atualizado às 16h51)
Foto: Freepik

A desigualdade social evidente e duradoura no Brasil sempre me motivou a questionar como as novas tecnologias e a transformação de negócios poderiam mudar esse cenário, ainda que aos poucos. Essa motivação, descobri agora, é bem semelhante à do David Nemer, professor da Universidade  da Virgínia, nos EUA. Logo que começou a faculdade de ciência da computação, ele passou a se envolver em programas de inclusão digital.

De lá pra cá, David publicou muitos artigos e o livro Tecnologia do Oprimido — desigualdade e o mundano digital nas favelas do Brasil, explicando justamente como a periferia tem seus modos próprios para se apropriar da tecnologia, já que os aparatos e a infraestrutura tecnológica raramente são criados para suprir as necessidades específicas desse público. 

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No bate-papo exclusivo com o Projeto Unbox, David explica como a tecnologia pode ser sinônimo de exclusão e dá exemplos reais de como a favela desenvolve suas próprias soluções para se manter digital. 

Acompanhe o primeiro bloco do videocast "O digital, a periferia e as novas relações de trabalho":

O digital, a periferia e as novas relações de trabalho
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(*) Rodrigo Guerra é especialista em finanças e inovação. As duas áreas não costumam ser associadas, mas quando estão lado a lado, elas conseguem transformar projetos inovadores em prática diária nas empresas. No Unbox, do qual é fundador, realiza uma curadoria de conteúdos fundamentais para impulsionar as mudanças urgentes e necessárias de pessoas, negócios e da sociedade.

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