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O futuro das transações comerciais está (mesmo!) no Pix

Lançado no governo Bolsonaro, o Pix virou sinônimo de transação financeira

13 abr 2024 - 06h00
Resumo
O Pix é um método de pagamento instantaneo criado em 2020 que movimentou R$ 17,18 trilhões, contribuindo para a inclusão financeira de 71 milhões de brasileiros. No final de 2021, a plataforma terá uma novidade que permitirá o pagamento recorrente e automático de serviços diversos.
Foto: Freepik

Criado em 2020, o Pix praticamente virou um chavão quando o assunto são transações de valores. Tanto isso é verdade que a expressão “faz um Pix” se tornou bastante comum nas rodas de conversa por aí. Mas também não é para menos. Para termos uma ideia, só no último ano, de acordo com o Banco Central, esse método de pagamento movimentou R$ 17,18 trilhões, devendo atingir 35% de todas as transações do comércio eletrônico até 2026, segundo a Worldpay. 

O fato é que o Pix se tornou sucesso no país graças à sua praticidade, já que em poucos cliques é possível fazer uma transferência de forma rápida, com o dinheiro caindo na conta do favorecido instantaneamente. Além disso, o método não cobra taxas do usuário e, no caso dos comerciantes, o valor a se pagar é muito reduzido em comparação a outras opções como cartões de crédito e débito, o que faz com que o uso da plataforma seja incentivado por meio de promoções e descontos especiais.

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Adicionalmente, um estudo recente do Banco Central mostrou que o Pix contribuiu para a inclusão financeira de 71 milhões de brasileiros. O levantamento atestou que os estados com menos agências bancárias físicas são os que mais utilizam a plataforma. Amazonas e Amapá têm o maior número de transações Pix por usuário, com 26 e 24, respectivamente. Por outro lado, São Paulo registra 18, seguido pelo Rio de Janeiro com 19.

Sendo assim, cidadãos que até então estavam longe das transações online agora já podem fazer parte dessa realidade. Com isso, juntamente com novas funcionalidades que permitem o agendamento de contas e futuramente o seu parcelamento, a tendência é que o número de adeptos seja cada vez maior.

Pix Parcelado

Apenas para termos como referência, hoje em dia já está em operação o Pix Parcelado, que permite que os consumidores possam parcelar suas compras utilizando método ao invés do tradicional cartão de crédito. Com estudo da Opinion Box mostrando que 46% dos consumidores costumam pagar por seus produtos em diversas vezes sempre que têm oportunidade, essa nova opção vem a calhar para aqueles que desejam fazer uma aquisição de maior valor, mas, no momento, estão sem limite no cartão ou então não querem encarar as temidas taxas de anuidade. Em 2022, 13% das compras parceladas já estavam sendo realizadas por meio dessa modalidade, de acordo com o levantamento da Boa Vista.

O que também mostra o incrível crescimento e uso do Pix no Brasil é o recorde quebrado no último dia 6 de março, registrando 178,686 milhões de transferências instantâneas em um único dia. Outro dado relevante é que ele tem um uso per capita 2x maior que o UPI, sistema de pagamento instantâneo da Índia e que é referência no mundo.

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Com isso, podemos concluir que o método de pagamento instantâneo está mudando os negócios e a vida diária das pessoas. Um bom exemplo disso é o Pix Automático, novidade anunciada para o final do ano e que permitirá o pagamento recorrente e automático de contas como água, luz e telefone, além de serviços diversos como streaming, mensalidades escolares e até parcelamentos de consórcio. 

Dessa maneira, englobando mais produtos, a plataforma contribui para uma maior movimentação da economia do país, facilitando a vida de todos. Dessa maneira, por meio da confiança depositada nele, continuaremos a ver transformações importantes impulsionadas pelos pagamentos em tempo real.

(*) Nathan Marion é gerente geral da Yuno, empresa que oferece soluções globais de software e infraestrutura de pagamentos para empresas de médio e grande porte. 

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