No problema orbital que tomou as redes após o lançamento da popular série da Netflix, “O Problema dos 3 Corpos”, cientistas são apresentados a um desafio da física moderna que demonstra a dificuldade da previsão do comportamento de três corpos astronômicos em órbita. Fora das telas, entretanto, as empresas brasileiras também sofrem com a imprevisibilidade. Para ilustrar, segundo dados do “Mapa de Empresas” em 2023, a cada minuto, quatro empresas fecham no Brasil.
Nesse cenário, seja por dificuldades ao aplicar um planejamento financeiro, ou pela falta de clareza na tomada de decisões, os gestores brasileiros vivem um constante desafio. Diferentemente da equação da série, contudo, a solução para o problema das finanças existe e é a tecnologia.
“O grande problema da gestão brasileira está alinhado, em parte, à dificuldade de digitalização dos negócios. Softwares pouco intuitivos, processos operacionais completamente manuais e a falta de transparência dos números são alguns dos principais obstáculos enfrentados por empreendedores. Ao pensarmos por esse lado, as finanças realmente podem parecer algo sem solução”, explica Guto Fragoso, CFO da Kamino, software com banco embarcado para a gestão financeira das empresas.
Inspirado pela série, Guto indica quais são os “3 corpos das finanças empresariais” e como a tecnologia está auxiliando a aliviá-los.
Imprevisibilidade
O mercado como um todo é marcado por imprevisibilidades diversas, seja em fatores macro e microeconômicos, seja em mudanças mais sutis – como aquelas em setores de atuação, equipes, processos e muito mais. Nesse sentido, com o grande número de informações que devem ser analisadas a cada momento, a tecnologia é uma grande aliada ao proporcionar maior organização e insights sobre o impacto de cada ação na saúde financeira de um negócio.
Conforme explica Guto, “ter um software que proporciona uma visão 360º, podendo gerar insights e basear decisões em dados da própria plataforma, é um passo importante para lidar com acontecimentos fora do controle do gestor. Isso porque, há uma maior facilidade em remediar e propor soluções antes do problema realmente aparecer”.
Falta de planejamento
O executivo indica que outro grande obstáculo apresentado pelas empresas é o planejamento financeiro. Em parte, pela falta de tempo e de entendimento do próprio empreendimento. Assim, a burocratização em tarefas organizadas por planilhas e a conciliação de pagamentos a fornecedores e colaboradores, por exemplo, se tornam um impasse.
“A tecnologia pode ajudar a reduzir o tempo gasto em rotinas mais operacionais como a gestão de emissão de notas fiscais de serviço, a criação de regras de cobranças, gastos e fluxo de caixa. Com isso, o profissional fica disponível para chegar a conclusões mais complexas, que ajudam a destravar as operações”, completa ele.
Tomada de decisões
“Outro grande desafio para garantir a solidez monetária está na dificuldade de entender os processos e tendências para tomar decisões mais precisas e menos arriscadas. Felizmente, hoje em dia, o impacto da inovação para a construção de uma cultura data-driven, já pode ajudar a mitigar muito desses problemas”, explica Guto.
Isso porque a análise de contexto que pontua a situação do negócio, associado à economia de tempo dos responsáveis operacionais, permite maior capacidade de decisão. Assim, a tecnologia se torna a solução de uma grande equação para o sucesso financeiro.
(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.