As ações de Oi (OIBR3) estão em alta de 2,78%, às 11h20 desta segunda-feira (17), sendo negociadas e R$ 0,37. Apesar da última valorização, que fez o papel disparar 7%, o analista de equity research, CNPI-T, da Órama, Ricardo Tominaga avaliou que existem sinais de reversão de tendência, mas que não se confirmou.
"Existe alguma indicação de divergência, em uma possível reversão no gráfico semanal, mas nada confirmado ainda", disse em entrevista à BM&C News.
Tominaga acrescentou também que no gráfico diário, a última queda que o ativo teve, no qual rompeu o R$ 0,43 para baixo, foi forte, e que não enxerga sinais de divergências.
"Eu não diria que, neste momento, existe uma potencial reversão para uma tendência de alta no curtíssimo prazo", pontuou.
Nesse sentido, o ativo segurou um suporte, que o analista considera como intermediário, no R$ 0,37, após ter perdido a região de suporte no R$ 0,43.
"Uma vez que o suporte é rompido pelo mercado, ele tende a se tornar resistência, então existe hoje uma zona de forte resistência no R$ 0,43 com R$ 0,48", avaliou e acrescentou que logo acima do R$ 0,48 existe um gap no R$ 0,50, dessa forma pode-se estender essa zona de resistência do R$ 0,43 ao R$ 0,50.
Com isso, independente da valorização, o especialista pontuou que o ativo tem de superar a zona de resistência para, eventualmente, tentar buscar a próxima zona em R$ 0,72/R$ 0,75.
"A primeira coisa a fazer é romper o R$ 0,43 com R$ 0,48, essa zona de confluência que determina essa barreira para que de fato reverta a tendência de baixa", disse.
Caso contrário, Tominaga destacou que se perder o R$ 0,37 para baixo, a ação já tem a região de R$ 0,29 e R$ 0,25 antes de chegar no R$ 0,14/R$ 0,16.