A base da fortuna de Warren Buffett, a sexta pessoa mais rica do mundo, com patrimônio de US$ 135,3 bilhões (cerca de R$ 698 bilhões), está ligada à Berkshire Hathaway, conglomerado que reúne várias empresas, tais como a seguradora Geico e a fabricante de baterias Duracell. Conhecido como o "oráculo dos investimentos", ele também tem ações nas gigantes Apple, Coca-Cola, American Express e Kraft Heinz.
Segundo a Forbes, o magnata norte-americano de 93 anos é filho de um congressista dos EUA que também atuava como corretor na bolsa. Ele comprou ações pela primeira vez aos 11 anos de idade, e, antes disso, aos 8, já lia sobre o assunto. A sua primeira declaração de impostos foi feita aos 13 anos de idade. Já entre a infância e adolescência ele trabalhava como entregador de jornais para ter o próprio dinheiro.
Pai de três filhos, após se tornar viúvo ele se casou novamente. Segundo a Forbes, ele mora na mesma casa que adquiriu em Omaha, sua cidade natal, em 1958 por US$ 31.500.
Berkshire Hathaway
A Berkshire Hathaway, administrada há décadas por Buffett, registrou o maior lucro anual de sua história em 2023. A companhia — cujas divisões incluem seguros, BNSF (que opera a maior ferrovia de carga dos EUA). uma concessionária de energia, tênis de corrida Brooks, Dairy Queen (que produz, entre outros, o biscoito Oreo), a fabricante de tintas Benjamin Moore; a empresa de táxi aéreo NetJets; e doces See's — divulgou US$ 97,1 bilhões em lucro líquido no ano passado, uma mudança acentuada em relação ao prejuízo de US$ 22 bilhões em 2022 devido a quedas de investimento.
Em relatório emitido pela Berkshire Hathaway no dia 5 deste mês, a empresa reportou ganhos de US$ 23,4 bilhões no primeiro trimestre deste ano.
Um dos principais motores dessa fortuna vem das operações de seguro e resseguro da empresa de automóveis Geico. Foram US$ 5,3 bilhões em lucros após impostos em 2023.
Grande parte desse lucro mantém o negócio pelo qual a Berkshire é mais conhecida: o de investimentos em ações. Cerca de 79% das receitas de investimento vêm de apenas cinco empresas: Apple, Bank of America, American Express, Coca-Cola e Chevron.
Filantropia
Em uma carta publicada no ano de 2006, Warren Buffet assumiu o compromisso de doar, de forma gradual, todas as suas ações na Berkshire para fundações filantrópicas. "Mais de 99% da minha riqueza irá para a filantropia durante a minha vida ou na morte", escreveu o magnata.
A Forbes estima que ele já tenha doado US$ 56 bilhões de sua fortuna, principalmente por meio da fundação de seus amigos Bill e Melinda Gates.