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Para Mantega, Bric não passa por crise

Segundo ministro, grupo tem sofrido apenas com o reflexo da crise das economias desenvolvidas

23 jan 2014 - 12h43
(atualizado às 13h17)

Mesmo com taxas de crescimento mais modestas, serão os Brics que irão liderar o crescimento da economia mundial em 2014. A afirmação foi feita nesta quinta-feira pelo ministro da Fazenda Guido Mantega em coletiva do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

Segundo Mantega, o grupo dos emergentes não passa por nenhuma crise e tem sofrido apenas com o reflexo da crise das economias desenvolvidas, que resultou em uma redução das taxas de crescimento dos países em desenvolvimento. De acordo com o ministro, a China deve crescer cerca de 7,5% nos próximos anos ou décadas e dará uma contribuição importante para o cenário internacional, a Índia deve atingir os 6% ou 7% e o Brasil tem condições para apresentar resultados melhores que seus parceiros, mesmo com a recuperação da economia americana.

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Ele aponta como principais trunfos do País ante os asiáticos, a constituição de uma classe média que continua em expansão, a plena geração de empregos, além da recuperação recente de investimentos que figuram como gargalos para o Brasil, como projetos de infraestrutura e concessões que serão realizadas pelo governo em parceria com o setor privado. Ou seja, ao contrário dos demais emergentes, o Brasil tem condições para crescer ancorado em sua própria demanda interna.  

Inflação, metas fiscais e acordo com a UE

Na ocasião, o ministro afirmou que o controle da inflação continuará sendo prioridade do governo este ano. Ele disse que acha necessário um aumento da política fiscal brasileira e que atenta também para uma redução da dívida líquida pública.

Sobre um acordo do Mercosul com a União Europeia, o ministro afirmou que as conversas estão sendo feitas desde o início do ano passado e que o País quer trazer a Argentina para o acordo, que já acenou reações positivas às propostas.

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Fonte: Terra
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