Pesquisa da Deel revela que profissionais priorizam flexibilidade no trabalho e mudanças constantes de emprego, valorizando mais isso do que altos salários.
Compilando as opiniões de mais de 57 mil profissionais ao redor do mundo, a Deel, empresa global de RH, traz o resultado de diversas pesquisas feitas em sua comunidade do LinkedIn e mergulha nas últimas tendências em hábitos de trabalho, vida digital, movimentações de carreira, entre outros temas.
Entre as descobertas – como se comportam no ambiente digital, quais são as preferências na gestão do trabalho, as férias ideais e a carreira no dia a dia – a pesquisa revelou um dado interessante sobre o que os profissionais priorizam em relação a remuneração e salários:
• Flexibilidade vs. salário + todas as empresas deveriam oferecer opções de trabalho flexíveis
45% priorizam ter um regime de trabalho flexível e considerariam aceitar uma redução salarial se a posição for totalmente remota. Apenas 16% consideram um bom salário mais importante. Isso pode ser explicado pelo fato de que muitos talentos – especialmente os mais jovens – não estão familiarizados com nenhum outro modo de trabalho e, portanto, dão tanta importância a isso ao fazer sua escolha.
Há outro resultado da pesquisa que apoia a conclusão de que as opções de trabalho flexíveis são predominantes. 73% dos entrevistados acreditam que todas as empresas deveriam oferecer opções de trabalho flexíveis.
• Mudança constante de emprego
66% das pessoas entrevistadas consideram adequado que entre três e cinco anos seja o tempo ideal de permanência no mesmo emprego. Acabaram-se os tempos em que alguém buscava “fazer carreira” em uma empresa, hoje a mudança de emprego é comum.
• Férias ideais
Para quase metade dos profissionais, entre três e quatro semanas de folga - por ano - seria um tempo razoável para tirar férias. No entanto, parece que quando se trata de desconectar, nada parece ser suficiente: 42% acreditam que mais de cinco ou seis semanas é o tempo ideal.
(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.