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Petrobras: buscas por vítimas de explosão continuam nesta 6ª

Número total de feridos no acidente ficou em 26. Cinco mortes foram confirmadas

12 fev 2015 - 20h48
(atualizado às 20h49)
<p>FPSO Cidade de São Mateus, onde ocorreu a explosão, é afretada pela estatal junto à norueguesa BW Offshore, operadora da plataforma</p>
FPSO Cidade de São Mateus, onde ocorreu a explosão, é afretada pela estatal junto à norueguesa BW Offshore, operadora da plataforma
Foto: Rodrigo Gavini / Reuters

A busca pelas quatro pessoas que desapareceram após o acidente em uma plataforma da Petrobras, na última quarta-feira (11), deve continuar nesta sexta-feira (13), afirmou a Agência Nacional do Petróleo, Gás natural e Biocombustíveis (ANP). 

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Segundo a autarquia, até as 18h desta quinta-feira, nenhuma das vítimas desaparecidas foram encontradas. O número total de feridos no acidente ficou em 26. Cinco mortes já foram confirmadas.

A FPSO Cidade de São Mateus, onde ocorreu a explosão, é afretada pela estatal junto à norueguesa BW Offshore, operadora da plataforma.

Ainda de acordo com a ANP, a parte submersa do casco da plataforma - que continua inteiro - foi totalmente inspecionada nesta quinta-feira. 

A ANP abriu processo de investigação do incidente para identificar as causas e as não conformidades do sistema de gestão de segurança operacional.

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A companhia BW Offshore afirmou nesta quinta-feira que todos os cinco trabalhadores mortos na explosão na plataforma no Brasil eram seus funcionários.

Segundo o porta-voz da BW Offshore, Torfinn Buaroey, a "grande maioria" dos trabalhadores da FPSO Cidade de São Mateus era formada por brasileiros. Não havia noruegueses a bordo, acrescentou ele à Reuters.

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Entretanto, para o Palácio do Planalto, segundo uma fonte ouvida pela Reuters, não havia ficado claro o suficiente nas explicações prestadas pela Petrobras que a operação do navio plataforma era de responsabilidade da BW Offshore.

Para a ANP, no entanto, quem responde por ocorrências no campo é a operadora da área petrolífera, ou seja, a Petrobras.

A unidade operava a cerca de 40 km da costa, segundo a ANP, e produzia cerca de 2,25 milhões de metros cúbicos por dia de gás, equivalente a aproximadamente 3% da produção de gás da Petrobras em dezembro.

Camarupim é operado pela Petrobras, que tem 100% da concessão. Já Camarupim Norte é operado pela Petrobras, com 65%, em parceria com a brasileira Ouro Preto Energia, que detém os demais 35%.

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Com informações da Reuters.

Fonte: Terra
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