A busca pelas quatro pessoas que desapareceram após o acidente em uma plataforma da Petrobras, na última quarta-feira (11), deve continuar nesta sexta-feira (13), afirmou a Agência Nacional do Petróleo, Gás natural e Biocombustíveis (ANP).
Segundo a autarquia, até as 18h desta quinta-feira, nenhuma das vítimas desaparecidas foram encontradas. O número total de feridos no acidente ficou em 26. Cinco mortes já foram confirmadas.
A FPSO Cidade de São Mateus, onde ocorreu a explosão, é afretada pela estatal junto à norueguesa BW Offshore, operadora da plataforma.
Ainda de acordo com a ANP, a parte submersa do casco da plataforma - que continua inteiro - foi totalmente inspecionada nesta quinta-feira.
A ANP abriu processo de investigação do incidente para identificar as causas e as não conformidades do sistema de gestão de segurança operacional.
A companhia BW Offshore afirmou nesta quinta-feira que todos os cinco trabalhadores mortos na explosão na plataforma no Brasil eram seus funcionários.
Segundo o porta-voz da BW Offshore, Torfinn Buaroey, a "grande maioria" dos trabalhadores da FPSO Cidade de São Mateus era formada por brasileiros. Não havia noruegueses a bordo, acrescentou ele à Reuters.
Entretanto, para o Palácio do Planalto, segundo uma fonte ouvida pela Reuters, não havia ficado claro o suficiente nas explicações prestadas pela Petrobras que a operação do navio plataforma era de responsabilidade da BW Offshore.
Para a ANP, no entanto, quem responde por ocorrências no campo é a operadora da área petrolífera, ou seja, a Petrobras.
A unidade operava a cerca de 40 km da costa, segundo a ANP, e produzia cerca de 2,25 milhões de metros cúbicos por dia de gás, equivalente a aproximadamente 3% da produção de gás da Petrobras em dezembro.
Camarupim é operado pela Petrobras, que tem 100% da concessão. Já Camarupim Norte é operado pela Petrobras, com 65%, em parceria com a brasileira Ouro Preto Energia, que detém os demais 35%.
Com informações da Reuters.