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Petrobras: Graça só soube de irregularidades em novembro

Reportagens apontam que a presidente da petroleira teria sido alertada sobre desvios na estatal antes das descobertas da operação Lava Jato

16 dez 2014 - 10h40
<p>Maria das Graças Foster tem sofrido pressão para deixar o comando da Petrobras</p>
Maria das Graças Foster tem sofrido pressão para deixar o comando da Petrobras
Foto: Sergio Moraes / Reuters

A Petrobras disse em nota que a presidente da companhia, Maria das Graças Foster, não foi informada sobre irregularidades na petroleira pela funcionária Venina Velosa Fonseca antes do dia 20 de novembro de 2014.

O novo comunicado é mais um esclarecimento a reportagens que dizem que a diretoria da Petrobras, incluindo a presidente, foi alertada de "desvios" na empresa.

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Segundo reportagens publicadas na imprensa nos últimos dias, a presidente da Petrobras teria sido alertada sobre irregularidade na estatal antes das descobertas decorrentes da operação Lava Jato, da Polícia Federal, lançada este ano.

Com essas reportagens, aumenta a pressão política para que a presidente da Petrobras deixe o cargo.

Segundo a Petrobras, os e-mails encaminhados por Venina em 2009 e 2011 à então diretora de Gás e Energia, hoje presidente da Petrobras, não explicitaram irregularidades relacionadas à Refinaria do Nordeste, à área de Comunicação do Abastecimento e à área de comercialização de combustível de navio.

Dois meses após a posse da presidente, no início de 2012, o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, um dos principais delatores do esquema de corrupção, entregou sua carta de demissão, disse a estatal.

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