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Petrobras (PETR4): investigação do TCU é risco para governança?

14 jan 2025 - 10h58
Nova Petrobras quer focar em produtividade e no pré-sal. Foto: Divulgação/Petrobras
Nova Petrobras quer focar em produtividade e no pré-sal. Foto: Divulgação/Petrobras
Foto: Suno

A Petrobras (PETR4) está enfrentando uma investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre uma licitação de R$ 16,5 bilhões para a construção e afretamento de 12 embarcações de apoio, conhecidas como Platform Supply Vessels (PSVs). De acordo com o blog do jornalista Lauro Jardim, a investigação foi motivada por uma denúncia de suposto favorecimento no processo licitatório.

A Associação Brasileira de Usuários de Portos, Transportes e Logística alegou que mudanças realizadas no meio do processo teriam beneficiado as empresas Bram Offshore e Starnav, restringindo a competição.

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Em resposta, a PETR4 afirmou que a licitação seguiu todas as normas legais e internas, contando com propostas de sete empresas, e se colocou à disposição para fornecer esclarecimentos aos órgãos de controle.

Em relatório, o BTG Pactual reconheceu que a investigação do TCU pode aumentar as preocupações dos investidores sobre a governança corporativa da Petrobras. Apesar disso, a casa acredita que o impacto desse episódio sobre o desempenho operacional e a geração de caixa da empresa no curto prazo será limitado.

O BTG ressaltou que a robustez do fluxo de caixa da Petrobras para os próximos dois anos está garantida por projetos que já se encontram em fase de produção, reduzindo a possibilidade de que a investigação afete diretamente os resultados financeiros da estatal.

Assim, embora reconheça a validade das preocupações com governança, o BTG apontou que nenhum modelo está completamente imune a riscos. A análise sugere que o mercado não deve reagir de forma negativa a este episódio específico, dado seu impacto limitado nas operações da companhia.

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Os analistas destacam que a investigação ocorre em um momento de atenção crescente à gestão da Petrobras, especialmente devido a seu papel estratégico no setor energético brasileiro. Ainda assim, o desempenho operacional sólido e os projetos em andamento continuam a sustentar a confiança no futuro financeiro da empresa.

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