O conselho de administração da Petrobras talvez não tivesse aprovado a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, se conhecesse a cláusula de "put option", que obrigava a estatal a adquirir a outra metade da unidade em caso de desentendimento com a ex-sócia Astra, disse nesta terça-feira a presidente-executiva da companhia, Maria das Graças Foster.
No resumo executivo apresentado ao conselho, elaborado pela diretoria da empresa, não constava tal informação sobre a "put option", disse a executiva em depoimento à CPI do Senado.
"Todos nós somos responsáveis. Primeiramente, a diretoria, que recomenda ao conselho. O conselho aprovou por unanimidade, a decisão é nossa", ressaltou ela.
A executiva da Petrobras disse considerar a cláusula da "put option" como algo importante para uma negociação como a de Pasadena. Segundo ela, a cláusula demandaria uma boa discussão se tivesse sido apresentada ao conselho.